
Até o mais imbecil dos idiotas tem sabedoria bastante para entender que a nossa passagem por este mundo vale muito mais de que qualquer estranha pobreza de espírito; quem transfigura o amor, a paz, a harmonia, a verdade em injustezas, medos, torturas e dores são na realidade os perdidos, os néscios e os inconvenientes à nossa profusão de liberdades, dimensionamento de igualdades e procedimento de fraternidades, pois somos todos uma grande manada querendo ser rebanho, [mas] para no fim ser plêiade.
Meditamos e aplicamos nossos conhecimentos, mesmo sem siglas ou crachás, a todo instante, a cada sinal ou vocábulo explícito, o grupo nos cerca e nos tem em consideração, se assaz educados e ativistas realmente nos fizermos. Todo fato tem seu mentor ou sua geratriz, sua gênese: nossa compulsão se torna correta ou errada à medida em que escolhemos líderes, posturas ou atitudes.
A participação e intervenção sociais se comungam nesse construir de vias instrumentais, de geração a geração. Portanto, não queremos é nos apegar aos erros do que já se fôra, nem nas dúvidas do que não se sabe ao certo como foi; irremediável movimento é de colher as vitórias, assumir os fracassos e projetar(-se) em possibilidades acreditáveis e acompanháveis pelos compatriotas, conterrâneos e consentâneos a nós, posto sermos seres políticos e econômicos, em essência, ciência e transcendência.
Esta a lição a qual nos é dada e a que nos podemos responsabilizar!
THE-PI ~março/2008
p.s.: Por favor, perdoem os termos tríplices reiterados, mas é da minha natureza lingüística usual!
