Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

domingo, 22 de junho de 2008

Crônica Ciberlinda


i .

O relógio é a bússola-despertador
do intelectualóide engajado no vazio das teorias
O telefone é a memória-campainha
do workaholic embasbacado na plenitude das práticas

Ao webmaníaco - cabe agora mesmo este prolegômeno - quotidianizar o instantâneo e o abrupto pensamento massal tenciona-se estigmatizar, espantalhar.
Convergir para divergir da mídia.
Referir porque por esta forma é ferenciado também.
Deduzir e/ou induzir, numa dialética dislexamente cíclica.
Aí o signo, aí o discurso hodierno: semântica "à grega".

O ponteiro substituído pelo dial, pela screen digital.
O gancho transubstanciado no fone em sub-microchips.
A mente - nos mente ou nos re-informa? (( Silêncio))

Meios de Comunicação nem sempre de massa, com a massa, pela massa... por quê [massa]?

As conexões do mundo consigo e os seus habitantes glocais transguiam por périplos multivalentes na e-school, no e-home.

Mesmo, todavia, estas premissas, o ser ciberhumanóide há de ser convencido a se auto-criticar (porém sem mecanicismo) para uma metodologia menos invasiva, mais criativa.



ii .

O centrismo versus o orbitismo: ondulismo
Imberbe, novato poliglota sem dicionarização: a-pedagogística
Demagogia propalada, de banca em banca, de bank a bank.
Crise, crisântemo amazônico, orquídea américo-latiniana.

Donde abstrair após estes momentos de reflexão tácita?
Quedê os balangandãs misantropos, agora filantropos?
Show us our great brazilian way of order and progress,
¿que yo nunca había mirado ayunque en mis estudios?

Personificar comiseração privada, pública ou estatal;
nem yankees nem soviéticos tampouco europeus quiçá ainda
asiáticos oxalá nem mesmo oceânicos ou antárcicos hão
de entender o porquê o fazer. (Nem sempre há media)

O populacho entregue ao positivado engodo democrático
de bolso, ao estatuído nos folhetins e panfletiúnculos intro
e metidamente contratados a cada parlatório qualquer.

A médianidade confusa, adestrada ora pelas pulsões meso características,
outrora por ovacionices estupidificantes ou
recaidelas reconfortantes - moral da estória: na mesmice.

E isto que teimam em existir, algo denominado elite, cúpula
ou - um exagero - topo do poder; disputando e destruindo a si
próprios, repentinamente perdidos à sorte de outrem:
qual sejam, os oportunistas fortuitos [ para além do bem ou do mal ]

De maneiras que o computer deste geringonçal e inexplanável
conjunto é a intuição dos que a podem mexer, mais a ciência dos
que a entendem o proceder e a vontade dos que a revelam.

J.P.S.M
18_06_2008


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