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domingo, 9 de dezembro de 2007

Vestibular e responsabilidade social na Educação Superior

Uespi teve iniciada hoje pela manhã a realização do exame vestibular para mais de 4 dezenas de milhares de candidatos. Muitos nem sabem, mas esse concurso pode definir o futuro de suas vidas. O que os professores podem fazer, com toda a sua sabedoria, é apenas mostrar as escolhas.

Todos que já ingressaram ou ingressam na graduação em Instituições de Ensino Superior devem ter passado uma média de 10 anos de sua vida, a infância e adolescência para sermos certeiros, dedicados a determinar o dom ou vocação mais compatíveis para suas vidas. O exame vestibular é a porta de acesso ao mundo adulto, decerto o mais civilizado e feliz para quem tem boas intenções, para si ou para outrem, para os caráteres pessoal ou coletivo.

Donde, então, a responsabilidade social previamente conferida a este concurso? Total é essa, meus amigos(as); pois o método de seleção é o pêndulo que equilibra o meio humano e se ele for incorreto, deturpado ou manipulado tudo que fora investido em educação pelos pais, mães e responsáveis desses jovens antes torna-se perca, esforço inútil.

O vestibular deve selecionar não só os mais inteligentes, os mais aplicados em decorar dados e fórmulas ou selecionar itens num gabarito: tem que se fazer a seleção de pessoas com humanidade, racional e emocionalmente. E, o mais importante: que tenham compromisso com o progresso, senão científico de todo, ao menos o profissional, o ético e o social.

Na próxima semana a UFPI também realiza seu vestibular – o Programa Seriado de Ingresso à Universidade, e tantas outras Faculdades locais têm-no também por feito ou a fazer. Me questiono se os formados por estas instituições têm sentido este intuito nas grades curriculares ou se apenas estão propensos ao enriquecimento e projeção a qualquer método...


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