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terça-feira, 12 de maio de 2009

Passeio com Gabriela à Verde Cap (crônica)

A crônica que segue é um exercício de memória para ver o quanto consegui captar detalhes e o quanto estes ficaram impressos em meu consciente, subconsciente descritivo da data emque ocorreram até, até agora digamos:

Telefonamo-nos: que tal sair e realizar um roteiro sentimental de turismo ali pelo centro da nossa Teresina antiga?

Fomos então a esquadrinhar os pontos de interesse fotográfico: no Centro Cívico passando pelo Tribunal de Justiça (vendo de lá a futura Câmara de Vereadores a erguer-se), Centro de Convenções e arredores. Depois uma breve pausa para o refrigerante ali mesmo naquela Estação Ferroviária Metropolitana, perto dos seus gradis em mesa de treileres-lanchonete.

Em seguida um passeio detalhado na Casa da Cultura desta Capital, por todos os seus cômodos e áreas disponíveis: o olhar fixo da lente de Gabriela me enrubesce as maçãs do rosto e amofina o coração - quão esfíngica estava ela! Daí em diante houvera um novo passeio agora pelo centro, de veículo (automóvel, quero dizer): Praça de Aquidabã ou Pedro II (Complexo Teatro 4 de Setembro e Rex, Clube dos Diários), Centro Artesanal Mestre Dezinho (ou Quartel da Força Pública na época da Revolução de 1964), Praça João Luís Ferreira, Praça Rio Branco, Rua Climatizada (portal de acesso ao Calçadão popular da rua Simplício Mendes), Museu do Piauí (que já fora no pretérito sede do governo provincial-estadual), Avenida Maranhão - Troca Troca, Metrô e Ponte Metálica João Luís Ferreira.

Depois subimos a Avenida Miguel Rosa, voltando pela tal Alameda avenida Frei Serafim - corredor central da cidade atualmente - rumo à avenida João XXIII e depois à avenida Presidente Kennedy onde jantamos e de volta pela ponte Wall Ferraz passando da avenida Higino Cunha à avenida Marechal Castelo Branco onde me despedi da meiga Gabriela, com um tchau simples é verdade - mas o qual ela retribuiria correndo de volta a meu encontro para um amistoso beijo de bochecha. Que surrealidade! Senti o mundo parar por três segundos, pela surpresa!

(Indagora eu me lembrei dum detalhe: marcamos o nosso encontro após uma apresentação por internet, mas antes havíamos nos falado cerca de três ou quatro frases triviais numa calourada universitária)

A vida como ela é, meus e minhas...!

J.P.S.M.
maio/2009


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Um comentário:

Anônimo disse...

hum!