“Escrever passa a ser uma ação fundamental, porque dela depende a sua existência”, dizia o escritor, em entrevista sobre seu novo romance.
Chega uma certa hora e todo mundo se entrega. Os fortes se entregam, os fracos, os catadores de legumes se entregam, os ricos de grandes papadas, os vaga-lumes em festas químicas, as várias mulheres dos gigolôs, os que rodam as rotativas se entregam e, muito antes deles todos, o escritor se entrega, olha em volta, de certa forma sorri, o sangue verde entre os órgãos.
É profundamente obrigatório ao escritor, antes de tudo, se entregar sem arestas, sem forçar a caricatura que se mostra intransponível. Dizer a si mesmo: “muito bem, sei que não se trata exatamente disso, mas não há o que fazer, há que se continuar”. Pois que o escritor é, antes de tudo, um ralo por onde escoam objetos interligados em conexões instantâneas, que não permitem afinidades. E a interligação...
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