[Sobre um jovem preguiçoso poeta que reflete sobre seu recentíssimo estado de coisas, a deriva do devir]
O poeta é um mímico que traduz em sentimentos palavrares as convivências sociais e espontaneidades históricas de sua ciência das cousas: nem sempre se é capaz de entender; mas, sempre benéfico sabê-lo, interpretá-lo.
Pois é esse mesmo poeta que nos diz " aproveitem o dia, amanhã estaremos mui mortos! "
E a morte nos ronda mesmo - muito, a instantâneos e imprevisíveis momentos quaisquer.
Por isso a necessidade premente e inexprimível do registro, dos escritos: quiçá algumas linhas sejam aproveitadas e deveras compreendidas por outrem! Está paga a insônia e a maçada de evitar a vida simples dos ignorantes...
Mas eu quero dizer que sou ignorante, que fique nítido isto, em relação a certas leituras por autores com quem me debruço sobre obras escolhidas e me fazem perder tantas mulheres queridas; minhas escolhas podem ter sido aleatórias, contudo o resultado ei-lo aqui proposto.
Olhai as chananas no meio-fio, quão amarelas e vistosas! Até o calango lhes sorri satisfeito!
04/07/2009
J.P.S.M.
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