Bem, é isto uma idéia-fixa em minha vida: a Língua Portuguesa. Não só pela reforma ortográfica (querem tirar o trema até dos teclados já fabricados da IBM, hein, será mesmo?) em tese e voga trivial de hoje; nem, todavia, pela minha labuta com artes, imprensa e justiça na minha vizinhança e quintais próximos. Mas pela linguagem em si, enquanto instituição máxima para a comunicação e pensamento humanos. Senão, leiamos o que têm a nos dizer os doutores, mestres e especialistas a seguir:
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Ferdinand de Saussure, Roman Jakobson, Mikahil Bakhtin, Émile Benveniste, Roland Barthes, and all the others. This is the central one-stop shop for the study of signs. Signified, signifier, tropes, modern semiology, semiology and semiotics has never been more alive and well....
Saussure, em "Curso de Linguística Geral", afirma o seguinte:
"A fonética é uma ciência histórica; analisa acontecimentos, transformações e se move no tempo.A Fonologia se coloca fora do tempo,já que o mecanismo de articulação permanece sempre igual a si mesmo.Longe de se confundir, esses dois estudos nem sequer podem ser postos em oposição.O PRIMEIRO É UMA DAS PARTES ESSENCIAIS DA CIÊNCIA DA LÍNGUA; A FONOLOGIA, CUMPRE REPETIR, NÃO PASSA DE DISCIPLINA AUXILIAR E SÓ SE REFERE À FALA".
diacronia: é quando você estuda a língua nesse caso,na sua evolução histórica,ou seja ao largo dos séculos. A Lingüística diacrônica, ao propor uma visão diacrônica estuda não as relações entre os termos coexistentes de um estado de língua (como acontece na sincronia), mas entre termos sucessivos que se substituem uns aos outros ao longo do tempo.
É a lingüística tendo como alicerce e viés de leitura a história dos termos.(isto é o que procurei no wikipedia)
sincronia: é o estudo da língua como se presenta num mesmo momento histórico.A visão sincrônica ou perspectiva sincrónica da Lingüística visa a estabelecer os princípios fundamentais pertencentes a um determinado estado de língua. Quando se fala em estado de língua é necessário considerar uma época, a qual é delimitada por acontecimentos repentinos que ocasionam modificações no estado de língua em questão.
O estudo sincrônico enfoca o sistema linguístico em funcionamento num determinado momento, sem a perspectiva histórica.(isto é o que procurei no wikipedia)
Suassure, por exemplo, fala que a língua é mutável diacronicamente (tem uma evolução ao largo dos anos), mas que é IMUTÁVEL sincronicamente, ou seja, você não pode mudar a língua d'um dia pra outro.
A linguagem se divide em "língua" (sistema coletivo) e "fala" (manifestação individual).
Para ele (Saussure) linguagem é a fala mais a língua.
Língua seria o código com o qual determinada população de determinado lugar compartilha. A fala é a forma individualizada na língua, é a forma como determinada pessoa se utiliza da mesma.
Pode-se ainda dizer que a língua está no eixo paradigmático e a fala no sintagmático.
Linguagem é qualquer ínfima manifestação de comunicação (exemplo: uma criança no estágio sensório-motor tem a linguagem concebida como emocional.. logo ganha a prática nessa fase observamos a língua..língua é sistema de comunicação ao qual elucidamos como forma forma de comunicação humana.
Língua: sistema 'impresso' no cérebro de cada falante, logo, social e psíquico.
Fala: o uso da língua, logo, individual.
Linguagem, o conjunto heteróclito das relações significativas todas, a língua, a moda, etc., etc., etc.
Enquanto o ESTRUTURALISMO vê a língua como um sistema de signos, um conjunto de elementos solidários, ou seja, uma ESTRUTURA, defendendo que a língua deve ser estudada em si mesma e por si mesma, ou seja, sua estrutura deve ser definida apenas pelas relações interiores a ela, excluindo toda preocupação extralingüística, o FUNCIONALISMO a vê como um instrumento utilizado de acordo com as intenções do sujeito, ou seja, da ênfase ao caráter instrumental da língua, defendendo que os a estrutura dos enunciados é determinada pelo uso que lhe é dado e pelo contexto em que ocorreu.
e acordo com Saussure, quando se diz que a língua é forma e não substância, se diz que ela é (ou tem) uma estrutura, e não é simplesmente um amontoado de elementos perceptíveis.
Roman Jakobson
brilhante estruturalista russo, com obras acerca de linguística e poética.
ENUNCIAÇÃO: Como se diz.
ENUNCIADO: O que se diz.
Entendendo melhor: Em um determinado assunto, por exemplo, se você presenciar algo e depois tiver que contar a alguma pessoa, o seu ponto de vista, como você contar, será um plano da enunciação, haja vista que o que vale é a maneira que você contar os fatos.(ENUNCIAÇÃO). Isso na lingüística, o que para a literatura pode haver outras maneiras de interpretações.
Émile Benveniste
grande intelectual francês
Benveniste trata a questão da subjetividade. Benveniste, expandiu a analise lingüística para além da sentença. O ego e o alter em atitudes diversas e separadas, ou seja, há unicidade discursiva.
Benveniste, da Escola Francesa, sustenta sua doutrina na Teoria da Enunciação sob o paradigma da unicidade do sujeito discursivo, ou seja, o eu-tu do enunciado é “solitário” enquanto tornado o produtor/exercitador na instância da linguagem, ou seja, no discurso (princípio da reversibilidade de discursista entre o “eu” e “tu”).
Mikhail Bakhtin
célebre semiólogo russo
Bakhtin leciona no enfoque da variedade de marcas e heranças discursivas no discurso de cada um de nós - a chamada polifonia: vários dizeres de outros enunciadores presentes no discurso pessoal de cada falante.
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Ferdinand de Saussure, Roman Jakobson, Mikahil Bakhtin, Émile Benveniste, Roland Barthes, and all the others. This is the central one-stop shop for the study of signs. Signified, signifier, tropes, modern semiology, semiology and semiotics has never been more alive and well....
Saussure, em "Curso de Linguística Geral", afirma o seguinte:
"A fonética é uma ciência histórica; analisa acontecimentos, transformações e se move no tempo.A Fonologia se coloca fora do tempo,já que o mecanismo de articulação permanece sempre igual a si mesmo.Longe de se confundir, esses dois estudos nem sequer podem ser postos em oposição.O PRIMEIRO É UMA DAS PARTES ESSENCIAIS DA CIÊNCIA DA LÍNGUA; A FONOLOGIA, CUMPRE REPETIR, NÃO PASSA DE DISCIPLINA AUXILIAR E SÓ SE REFERE À FALA".
diacronia: é quando você estuda a língua nesse caso,na sua evolução histórica,ou seja ao largo dos séculos. A Lingüística diacrônica, ao propor uma visão diacrônica estuda não as relações entre os termos coexistentes de um estado de língua (como acontece na sincronia), mas entre termos sucessivos que se substituem uns aos outros ao longo do tempo.
É a lingüística tendo como alicerce e viés de leitura a história dos termos.(isto é o que procurei no wikipedia)
sincronia: é o estudo da língua como se presenta num mesmo momento histórico.A visão sincrônica ou perspectiva sincrónica da Lingüística visa a estabelecer os princípios fundamentais pertencentes a um determinado estado de língua. Quando se fala em estado de língua é necessário considerar uma época, a qual é delimitada por acontecimentos repentinos que ocasionam modificações no estado de língua em questão.
O estudo sincrônico enfoca o sistema linguístico em funcionamento num determinado momento, sem a perspectiva histórica.(isto é o que procurei no wikipedia)
Suassure, por exemplo, fala que a língua é mutável diacronicamente (tem uma evolução ao largo dos anos), mas que é IMUTÁVEL sincronicamente, ou seja, você não pode mudar a língua d'um dia pra outro.
A linguagem se divide em "língua" (sistema coletivo) e "fala" (manifestação individual).
Para ele (Saussure) linguagem é a fala mais a língua.
Língua seria o código com o qual determinada população de determinado lugar compartilha. A fala é a forma individualizada na língua, é a forma como determinada pessoa se utiliza da mesma.
Pode-se ainda dizer que a língua está no eixo paradigmático e a fala no sintagmático.
Linguagem é qualquer ínfima manifestação de comunicação (exemplo: uma criança no estágio sensório-motor tem a linguagem concebida como emocional.. logo ganha a prática nessa fase observamos a língua..língua é sistema de comunicação ao qual elucidamos como forma forma de comunicação humana.
Língua: sistema 'impresso' no cérebro de cada falante, logo, social e psíquico.
Fala: o uso da língua, logo, individual.
Linguagem, o conjunto heteróclito das relações significativas todas, a língua, a moda, etc., etc., etc.
Enquanto o ESTRUTURALISMO vê a língua como um sistema de signos, um conjunto de elementos solidários, ou seja, uma ESTRUTURA, defendendo que a língua deve ser estudada em si mesma e por si mesma, ou seja, sua estrutura deve ser definida apenas pelas relações interiores a ela, excluindo toda preocupação extralingüística, o FUNCIONALISMO a vê como um instrumento utilizado de acordo com as intenções do sujeito, ou seja, da ênfase ao caráter instrumental da língua, defendendo que os a estrutura dos enunciados é determinada pelo uso que lhe é dado e pelo contexto em que ocorreu.
e acordo com Saussure, quando se diz que a língua é forma e não substância, se diz que ela é (ou tem) uma estrutura, e não é simplesmente um amontoado de elementos perceptíveis.
Roman Jakobson
brilhante estruturalista russo, com obras acerca de linguística e poética.
ENUNCIAÇÃO: Como se diz.
ENUNCIADO: O que se diz.
Entendendo melhor: Em um determinado assunto, por exemplo, se você presenciar algo e depois tiver que contar a alguma pessoa, o seu ponto de vista, como você contar, será um plano da enunciação, haja vista que o que vale é a maneira que você contar os fatos.(ENUNCIAÇÃO). Isso na lingüística, o que para a literatura pode haver outras maneiras de interpretações.
Émile Benveniste
grande intelectual francês
Benveniste trata a questão da subjetividade. Benveniste, expandiu a analise lingüística para além da sentença. O ego e o alter em atitudes diversas e separadas, ou seja, há unicidade discursiva.
Benveniste, da Escola Francesa, sustenta sua doutrina na Teoria da Enunciação sob o paradigma da unicidade do sujeito discursivo, ou seja, o eu-tu do enunciado é “solitário” enquanto tornado o produtor/exercitador na instância da linguagem, ou seja, no discurso (princípio da reversibilidade de discursista entre o “eu” e “tu”).
Mikhail Bakhtin
célebre semiólogo russo
Bakhtin leciona no enfoque da variedade de marcas e heranças discursivas no discurso de cada um de nós - a chamada polifonia: vários dizeres de outros enunciadores presentes no discurso pessoal de cada falante.
Bakhtin, filiado à Escola Russa, ancora seus estudos numa Teoria da Enunciação vertida pela fôrma da heterogeneidade do sujeito discursivo, ou seja, o “grupo composto” eu-tu-ele comportam uma relação dialogal apresentável pela incorporação/apropriação na instância da linguagem, ou seja, no discurso (princípio da polifonia de discursistas entre o “eu” o “tu” e o “ele”).
Em suma, Benveniste acredita na unitariedade durante o processo de enunciação e
Bakhtin vigora na pluralidade através da generalização de enunciados legados.
Roland Barthes
afamado professor francês
A convicção de Barthes é de que a língua deve ser combatida e desviada no interior, por gestos de deslocamento. Assim, desloca as palavras, desfocaliza significantes e significados, desnivela a enunciação, marginaliza o discurso institucional, submetendo o terreno lingüístico a breves mas constantes sismos.
Cabe-nos agora perguntar:
1. Qual a ligação entre língua falada e língua escrita?
2. A que fim principal se destina o ensino escolar da Língua Portuguesa?
3. Qual é o panorama atual da expressão escrita no Brasil?
4. Qual a utilidade do conhecimento tecno-gramatical para o cidadão comum?
5. O que, nós, professores de Português, poderíamos fazer para modificar o quadro?
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{Fontes consultadas: comunidades sobre lingüística e análise discursiva do orkut e textos de trabalhos pessoais na disciplina Comunicação e Linguagem, ministrada pelo profº magnus Martins Pinheiro, no 1º semestre de 2006, curso de Comunicação Social-Jornalismo, UFPI}
Bakhtin vigora na pluralidade através da generalização de enunciados legados.
Roland Barthes
afamado professor francês
A convicção de Barthes é de que a língua deve ser combatida e desviada no interior, por gestos de deslocamento. Assim, desloca as palavras, desfocaliza significantes e significados, desnivela a enunciação, marginaliza o discurso institucional, submetendo o terreno lingüístico a breves mas constantes sismos.
Cabe-nos agora perguntar:
1. Qual a ligação entre língua falada e língua escrita?
2. A que fim principal se destina o ensino escolar da Língua Portuguesa?
3. Qual é o panorama atual da expressão escrita no Brasil?
4. Qual a utilidade do conhecimento tecno-gramatical para o cidadão comum?
5. O que, nós, professores de Português, poderíamos fazer para modificar o quadro?
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{Fontes consultadas: comunidades sobre lingüística e análise discursiva do orkut e textos de trabalhos pessoais na disciplina Comunicação e Linguagem, ministrada pelo profº magnus Martins Pinheiro, no 1º semestre de 2006, curso de Comunicação Social-Jornalismo, UFPI}
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