A dúvida profissional é sem dúvida alguma das coisas que mais afligem o ser humano na hodiernidade: emprego, salário e carteira assinada, em três expressões mais competentes.
O momento da escolha é diferenciado para cada um; mas logo, logo se impõe. Pois apenas os seres humanos úteis e profícuos têm razão de existir na sociedade, isso seja no mais isolado meio rural, seja na mais apinhada e multiprolixificada megalópole.
Não é possível ao ser humano existir sem ser necessário ao sistema de coisas vigentes. Então quanto antes se enquadrar mais chances de subsistir haverá para ele.
A psicologia nunca explica, mas eu - reles jornalista sem diploma nem quaisquer daqueles três elementos expressos no 1º parágrafo - hes posso fazer entender: é que somos "formiguinhas" chamadas de capital humano, num grande "formigueiro" chamado de sistema capitalista de produção, circulação, consumo e descarte de "folhas", as que outrora alguém simbolicamente chamou papel moeda e, um outrem, apelidou de dinheiro.
Eis a mola do mundo, o motor da vida - é ele: o dinheiro!
(Mas ainda assim, me pergunto com frequencia: o que fazer com os excluídos que gritam a toda hora, a plenos pulmões, sem lenço nem documento, já que nem tudo é divino e maravilhoso? Por que eles ainda gritam? Por quem eles chamam em vão?)
Há uma crise tremenda da fetichização e da mercadologização produzida pelos séc. XIX e XX; como disse um professor meu ontem, não dá para o mundo todo seguir o padrão de consumismo desenfreado dos U.S.A.; a Europa, como velho mundo que é, tem despertado para isso a duras penas. E no Brasil, jovem nação sul americana, começa a se questionar a respeito - especialmente nas universidades públicas e dentre os movimentos sociais sinceros.
Há uma crise, em todos os sentidos, de valores e de crenças. De sentidos e de motivos para a vida conforme se procede hoje. Nem todos se apercebem ou se propõem a pensar, discutindo-a. Mas que ela existe, ela existe.
Acho que este texto, inclusive, já esgotou ou até extrapolou seu objetivo!
Não é uma crítica de cunho político, nem de cunho metafísico; é uma questão cotidiana!
protesto na central de busantes
-
Na central de busantes
uma palavra se ouvia, um eco ardia aos ouvidos:
protesto, protesto...!
Ninguém ao certo sabia
porque aquele grito surgia
nem porque a...
Há 9 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário