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segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Borboletas no estômago vagalumes na boca etc

Uma pessoa pode ficar perplexa de quantas formas? Isso acontece de modo muito surreal, de pessoa para outra!
Quando você está entre uma...não, não posso dizer isso assim à toa; hum...ah! já entendi, vou contar de um modo menos usual mas ainda assim absurdo! (...)
Não, mas aí não seria a mesma coisa...ora, patavinas, mas e daí; que posso fazer!? Ahn!!!
Que "coisa desagradável"! [as aspas pressupõem um palavrão de baixa calão não conveniente]

Você sabe o que significa estar em um ambiente de estudo, de trabalho, com uma pessoa que você gosta e, inconsciente ou involuntariamente, pronunciar o nome de outra e três segundos após sentir dois impactos simultâneos: um, de ter sido descortês, desatencioso com a colega e, o mais importante, descobrir-se apaixonado por alguém especial, mas quase (grife-se) impossível?

Não me sinto completo e sábio o bastante para resolucionar quaisquer opções viáveis, plausíveis para isto: ora, a paixão não se mede com réguas ou termos lógicos; o ser humano é capaz de "gafes" estranhíssimas sem se dar consciência da ação e, muito menos, da própria reação diante disso.

Maravilhoso é, sobretudo se você sente alguma chance de existir amor correspondido; mas, mesmo que nem houvesse - qüão esplêndido é se notar novamente vivo, com vontade de tudo e sem precisar dar-se explicações para questões, como por exemplo: o que que eu vou fazer? Pra quê! O destino é tão espontâneo, pois até mesmo o ser mais racional, menos sensível, é perfeitamente cabível de montar um sorriso de satisfação e espanto ante a última descoberta: amar, ah, o amor! Inventemos outro!

J.P.
s/d
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