Fazer nada, nada pra fazer; ainda tem alguém com essas características possibilidades no mundo hodierno? E como há! O que pretensamente tentarei provar é que mesmo quando não fazemos absolutamente coisa alguma, estamos fazendo!
Agora à tarde, antes de postar este texto, assisti na tv por acaso um filme-documentário histórico sobre um diretor e intelectual do teatro russo, o sr. Stanislav [contemporâneo do totalitarismo stalinista]. Esse cidadão mudou a estética da mis scene russa e influencia até hoje pilhas de profissionais da arte cênica em palco.
Pois bem, aí eu ligo o rádio antes de ir ao banheiro "meditar" e num cd de Chico Buarque com a música Ode aos ratos. Se não me equivoco enganosamente bem, essa música é uma versão segunda do compositor para com o próprio play back anterior dessa melodia, incorporando mixagens de disc jockey e efeitos de estúdio.
Da junção dessas duas informações mentais com o panfleto que vi sobre um
concurso de monografias sobre a vida e obra de Caio Prado Jr. - escritor e estudioso da economia política pátria - coletada no escaninho da universidade, pensei comigo: puxa...é muita coisa interligada pra fazer conexão na cabeça da gente!
Entretanto eu matutei tudo isto enquanto lavava e secava a louça do almoço [talvez algumas sobras do café matinal também...] e enchia garrafas com água filtrada para por na geladeira. E neste momento eu saboreio um gole delicioso dessa água ao instante em que vos escrevo e digo: até na ociosidade se produz e faz história!
Crônica da ociosidade
Um comentário:
Acho q já te fiz esse elogio, mas faço questão de fazê-lo de novo...com vc escreve bem! E isso não é rasgação de seda não!
Os teus textos são bons de ler, não cansam...esse da ociosidade por exemplo, eu adorei, pq eu penso da mesma forma...acho q é num momento do "nada" que vem as grandes idéias...pelo menos p/ mim...rs
Postar um comentário