"O ator não tem direito ao próprio corpo nem à própria cara."
Isso é o que Paulo Autran diz na página 255 do livro Sem Comentários (Cosac Naify, 272 págs.), segundo está numa página de internet. Mas, isso não importa. Importante é identificar a frase do ator entre quem pode ver e quem não pôde - ainda - sua atuação na dimensão do ato cênico: é um transformar-se solene, não por prazer a si, mas por amor aos outros pela arte. Este sim, o maior ensinamento dele: fazer arte para salvar a vida dos outros, para todos, e não para apenas si mesmo, pela vanglória ou fama.
Peço que quem não conhece, procure conhecê-lo, revê-lo, nos filmes ou livros, em fotos. Ele fala sem palavras, sua vida é um grande gesto teatral, uma grande cena cinematográfica, a nos refazer o sentido e os sentimentos, para mais além, para adiante, infinitamente sóbrio, seguro e sensato: eis Paulo, o Autran!
Um artista brasileiro: Paulo Autran
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