[Coletado da web, mais precisamente do subcybermundo orkutiano...]
It's a room for all those who found no interest,no point, no... in their lives. Here is a community for some wanderin men,or maybe women,come along and take your irony shoes,we are going to walk round the world. There must be something to see.
Flanar é preciso!!!
O PASSEIO DO FLÂNEUR É DEDICADO A TODOS AQUELES QUE ACREDITAM NUMA RENOVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NA ATUALIDADE.
O NOSSO PONTO DE PARTIDA DE REFLEXÃO E VIVÊNCIA É A FIGURA CONTROVERTIDA E POÉTICA DO FLÂNEUR QUE REVELA, NA SUA FORMA FUNDAMENTAL DE ESTAR NO MUNDO, TODAS AS DELÍCIAS E CONTRADIÇÕES DA MODERNIDADE.
...
UM PASSEIO INGÊNUO PELA CIDADE PODE SER REVELADOR.
Texto original: Abrahão Sampaio.
olhos (des)atentos
O flâneur é ingênuo quase sempre. Pára diante dos rolos, é o eterno “convidado do
sereno” de todos os bailes, quer saber a história dos boleiros, admira-se simplesmente, e conhecendo cada rua, cada beco, cada viela, sabendo-lhe um pedaço da história, como se sabe a história dos amigos (quase sempre mal), acaba com a vaga idéia de que todo o espetáculo da cidade foi feito especialmente para seu gozo próprio. O balão que sobe ao meio-dia no Castelo, sobe para seu prazer; as bandas de música tocam nas praças para alegrá-lo; se num beco perdido há uma serenata com violões chorosos, a serenata e os violões estão ali para diverti-lo. E de tanto ver que os outros quase não podem entrever, o flâneur reflete. As observaçõs foram guardadas na placa sensível do cérebro; as frases, os ditos, as cenas vibram-lhe no cortical. Quando o flâneur deduz, ei-lo a concluir uma lei magnífica por ser para seu uso exclusivo, ei-lo a psicologar, ei-lo a pintar os pensamentos, a fisionomia, a alma das ruas. E é então que haveis de pasmar da futilidade do mundo e da inconcebível futilidade dos pedestres da poesia de observação...
Um blog sobre Flânerie
Caros,
Convido a todos a conhecerem meu blog, Flânerie. A idéia é retratar observações colhidas pelas ruas ou mesmo sugerir às pessoas atos corriqueiros, mas que exercitam seu olhar pela cidade.
http://marinobre.wordpress.com/
Espero que gostem.
abraços,
Mariana Nobre
"Flânerie forever" !
Minhas sinceras prolfaças pela iniciativa e por compartilhar conosco seu pulquérrimo diário virtual!
"A alma encantadora das ruas", cujo autor é João do Rio.
para todos que entendem o "perder-se"!!!
Poema Flâneur--Qual a opinião de vocês?
Amar!
Florbela Espanca
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais este e aquele, o outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disse que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar.
Comentário:
Flaneio eu, flaneie você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário