Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

sábado, 27 de janeiro de 2007

Ah, intelectualóides...




São eles que nascem e já crianças dão trabalho pois não brincam, ou dizem besteiras e nem conversam como crianças normais. eles não dizem, por exemplo: Mamãe, vou jogar peteca na rua ou papai, quero um dindin de uva! não! eles só sabem é ficar carrancudamente a ler, pensar elucubrando e pedir dinheiro pra comprar objetos arcaicos e ou imprestáveis para uma infantilidade pura e simples!


Vida de artista ou pesquisador ou comunicador social é muito difícil! A gente acorda, pensa no que iria fazer, esquecetudo....inclusive que,...sim: que alguém tem de nos despertar na hora certa, fazer café da manhã, arrumar-nos de roupas, calçados, produtos higiênicos de diversas naturezas - desde o cortador de unha, passando pelos sabonetes e perfumes até o pente pros cabelos engrenhar. Afora isto, ainda tem a questão do tempo e do espaço e do juízo: nunca coincidem em harmonia conosco! Quando chegamos na hora, estamos no lugar errado; quando estamos no local exato, perdemos o horário; e quando chegamos a estar no instante e ambiente adequados, foge-nos do espírito a razão para ali havermos de ir ou ser! Parece loucura, mas não é!


O meu sonho era ser sabe o quê? Uma pessoa normal, daquelas dos livros dos anos 1900-50, que pensavam bem antes de agir e arquitetavam melhor as suas atividades profissionais, ordenavam suas precisões, viviam mais e melhor, e totalmente lúcidos, sãos e salvos! Ah, e no final de semana reunir os parentes, amigos e conhecidos das últimas num sítio próximo da cidade, aonde houvessem animais - como cavalos pra cavalgar e pássaros canoros de ouvir à matina - e plantas - como favas pra misturar com arroz, milho de pipoca, e guloseimas como queijo pra comer com tapioca! Durante a semana, segunda a sexta, trabalhar e trabalhar; mas todo fim de semana, descansar o espírito, sempre que preciso!


Mas a minha realidade é outra; ensinam-me que temos de ser é fortes, falsos, ricos e orgulhosos! Sim, apesar de a Igreja e o Colégio dizerem: amai e respeitai, isso é balela, fofoquina perto dos mandamentos da vida civil penalizada! Ah, intelectualóides, porque perdem a inteligência com obviedades, se o importante e ganhar de qualquer forma, a toda maneira e sobretudo sempre!?


Eu, hein! Salve-me quem puder! A arte mata! O dever de ofício, também! Só a inocência, a candidez, o otimismo e a reta razão pra me fazer viver ainda, só vocês...queridos!

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domingo, 21 de janeiro de 2007

O dia em que o aluno virou professor!

Tristhes Tzarismos Dada�stas

Cachaça Acadêmica de 17/01/2007
com João Cláudio Moreno

O escritor do livro Hemorragia de Goiaba, inventor de alguns variados personagens no humorismo de palco, personagem de programa cômico de televisão, (ex-)acadêmico de Comunicação Social pela Universidade Federal do Piauí, o cidadão e atual vereador do Pc do B por Teresina, João Cláudio Moreno, piripiriense nato e dito homem sério e mal-humorado, presenteou-nos nesta Quarta-feira com uma performance meio que artística meio que intelectiva no Anfiteatro do CCE, a convite dos membros do Centro Acadêmico de Comunicação Social – CACOS , gestão Juntando os CACOS.

Pessoa simples, humilde e comum apesar do reconhecido sucesso na mídia e dentre a população-público consumidor de suas “loucuras”, como ele mesmo as define, João Cláudio participou conosco desse evento – misto de depoimento pessoal, entrevista e apresentação teatral- as imitações do amado pupilo de Chico Anísio, na Escolinha do Professor Raimundo. Nos passou de início uma bela explanação sobre a vida, em geral, uma lição de moral educada e divertida; a seguir, lembrou causos da infância, do seminário e da própria universidade; então, respondeu com todo o gosto às perguntas da numerosa platéia, para afinal, despedir-se em sábias palavras de reflexão, de agradecimento, alegria e com o aval dos muitos aplausos dos presentes.

Tudo começou com uma gravação no programa de entrevistas da Rádio Cigarra, chamado “Ariando Panela”, no qual um dia antes João Cláudio (acompanhado de Reginaldo Silva – produtor e parceiro do Gonzagão e Ceuma Campos – cantora cearense radicada em São Paulo) participara de um informal, animado e descontraído bate-papo com alunos do bloco de Rádio Jornalismo. Lá falaram desde picuinhas do cotidiano piauiense até a vida profissional do vereador/humorista. Houve muita gente lá assistindo no estúdio, cumprimentando-o e tirando fotografias com o ídolo. Os representantes do CACOS aproveitaram o ensejo para convidar João Cláudio para o evento no dia seguinte, o que ele aceitou na mesma hora.

Quem passava pelos corredores da seção de Comunicação Social e topava com o humorista no palco, sentado numa cadeira e com um banquinho ao lado servido de água, cajuína, cerveja e cachaça nem acreditava; muitos, senão todos, iam parando pra ter certeza de que era ele mesmo, iam ficando e acabavam sentando ou parando mesmo pra assistir. E depois do espetáculo em si, pra quem ficou até o fim dos finalmentes, ainda teve muita conversa afinada dele com os professores Magnus Pinheiro e Achylles Costa, os jornalistas Daiane Rufino e Carlos Alberto Lustosa Filho, além de alguns amigos, quase-repórteres e outros alunos.

JotaPê
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segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Terra em Transe




Terra em Transe- resenha crítica do filme

Terra em Transe de 1967 é um misto de filme e realidade, pois relaciona nos seus quadros elementos-personagens do país fictício El Dorado que tudo nos leva a pensar no Brasil: Paulo, Diaz, Vieira, etc. são maquinalmente associados, em nosso imaginário, aos políticos marqueteiros de nossa pátria mal-amada. Os seus carácteres, suas figuras, seus papéis avisam-nos para o futuro - quais modelos de poder ou organização - a vivenciarmos; isto é, ele nos delieia pré-visões sobre algumas das conseqüências produzidas pelas decisões dos mandatários que escolhêssemos, ou fôssemos obrigados ideologicamente a compactuar com eles tais.

Além do mais, retrata a película as crises e/ou transes de um ser humano ingresso nesse jogo capital de pressões, desejos, confinamentos e utopias; o que então se diz ali poética, figurativa ou metalingüísticamente é o mesmo que há acontecido nos palácios, nas multinacionais e nos comícios (sem lembrar das festas privativas liberalistas...).

A coadunação dos diálogos, fotografias e cenários absorve todo o pensamento cinemanovista de Gláuber Rocha: aparente está o propósito de misturar a transcrição fidelizada do panorama sócio-cultural da época com a experimentação técnico-conceptual marginalizada do grupo de cinegrafistas eclodintes.

Os tipos categóricos da ambição, da submissão, do impasse, e todas as outras veleidades possíveis ao indivíduo por causa das provações terrenas encontram ali responsável lição de moral, "censura" precisa e mister desnudamento à massa, a um só instantâneo estado mesclado aos ignorantes agires: eis, postos aí, as funções representadas pelo público.

JotaPê
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domingo, 14 de janeiro de 2007

Deus e o Diabo na Terra do Sol




Deus e o Diabo na Terra do Sol - resenha crítica do filme

Deus e o Diabo na Terra do Sol de 1964 é a mais louca razão, o menos quieto choque, um ponto-destaque na cinematologia brasileira. Ali, efetivamente, começa a despertar e a expandir o movimento de cinema denominado "novo", em relação ao qual inicia-se uma independentização das matérias produtivas, um libertar dos limitados formatos, empirismo e atitude teorética engendrando inovadoras práticas.

Todo o monumento é novidade: as gravações sem cortes ou correção das cenas, a composição dos personagens, o inserir dos figurantes, a paisagem dos sets para filmagem, ambientação, figurino; isso só para comentar as imagens! Junto a isto, reinventam-se as maneiras de musicar e dialogar sobre as gravações: todo o roteiro - as conversas, pensamentos e letras melódicas vêm do genial meio instinto meia consciência glauberiana.

Corisco, Rosa, Manuel, Sebastião, Antônio das Mortes... criaturas sobrelevadas da arte cênica, captados magnitude e essência de cada intérprete, dão termo ao velho cinema de textos marcados e gestos premeditados; qualquer sentimento espontâneo, toda manifestação teatralística emotivada ali e então já completaria o motivo de amoldar-se aí agora ao diferente atuar dos atores e atrizes, à sorte de latentes improvisos.

O sertão mundo virar mar, o oceano mutar em descampado árido; as idéias do pobre chegarem à realidade, os desideratos dos ricos tornarem à imaginação mixuruca. A proposição envolvida é a coragem de revoltar-se e convergir do povo à revolução ante as reprimendas: sejam elas religiosas, econômicas ou políticas.

O sabre, a espingarda, a cruz - alguns símbolos influentes em quase todas as passagens. O diabo louro, o deus negro e o justiceiro, matador de cangaceiro: alegorias componentes do perfil de sol-a-sol cantado e violado pelo cego retirante nordestino.

JotaPê
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terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Soneto de férias

Tristhes Tzarismos Dada�stas

Deambulices remotivadas

Uma salutariíssima visita ao campo, cidadelas no interior
Reenviesar de primeira namorada às assediantes revistas
Um soluço felicíssimo descrito ao corpo, sentinelas no exterior
Reinventar de primeiro apaixonado aos inebriantes previstos

Colecionar de estória pelas quintas, sítios, fazendas,...
O corpo em comungante estado ao espírito refrescado
Selecionar de memória pelos amores, gostos, contendas...
O sábio em conjuntante prestado ao errato ameninado.

Último contritar de emoções, parentescas despedidas
Aquele doentio venerar das maneiras e aparências.
Golpeio fundante no presente híbrido de razão e instinto.

Cêntimo deprimir de sensações, burguetoscas compelidas
Aquilo fastio comemorar das natalícias e anuências.
Volteio frontante na ignorante cismada do juízo e emotivato.

João Paulo Santos Mourão
Dezembro 2006
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sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Bullets over Broadway - Woody Allen

Tiros na Broadway (Declamos escolhidos do filme)

"É dever do teatro modificar a alma humana."
"O caso é que nenhum artista de talento é apreciado em vida."
"Nosso erro é nos apaixonarmos pelo artista. Nós nos apaixonamos pelo artista, não pelo homem. Isso é um erro? Não se pode separar os dois."
"Se o prédio pegasse fogo...e você só pudesse salvar ou...a última cópia das peças de Shakespeare...ou um anônimo ser humano...qual escolheria?" "O mundo precisa das peças." "Mas a peça é inanimada!" "Não é! É arte! Arte é vida! Ela vive!"
"Autores são os melhores diretores do próprio trabalho."
"A vida não é perfeita. Além do mais é curta."
"Minha arte. Meu trabalho. Queria tanto fazer sucesso."
"Este velho teatro...este lugar sagrado...repleto de lembranças...tão cheio de fantasmas." "Cada interpretação um nascimento. Cada encerramento...uma morte."
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domingo, 31 de dezembro de 2006

Reviagens

Tristhes Tzarismos Dada�stas

Quê, mais...?

Às vezes a gente pensa que já está sabedor de tudo, ou seja, qual sejamos nós mesmos - pontificamos como bem acabados. Se somos estudantes de universidade, quando saímos daqueles cubículos de salas de aula, alcançamos outras vias, que não apenas as do mundo surreal das teorias e apresentamos a conosco uma amostra do mundo real pelas usualidades da prática.

Nem desejo conseguir aqui desanuviar-me dessa rotina magnânima destinada aos seres, os quais de verdade nos tornamos, pelo exercício físico-mental qüotidiano. As instituições não resistiriam sem unidades de homens, mulheres, etc. A vida supera a razão e a fé e a emoção e o intelecto; não saberia explicá-lo por aqui, mas que isto há, o tenho cá por certo: existe algo além de nosso imaginável hoje!

E isto, contudo, no meu mero modo de medir o engenho social é mais plausível ainda, ponderando-se pelo mesmo caminho diverso ao qual venho me prestando nestas recentes lingüísticas, dotadas toda vez dessa "insabida faculdade" de transcrever obviedades noutro molde, averso à lógica ou quiçá até a loucura.

Por tal característico, reverencio agora, aos quem mo erem possam, o invencionismo do palpite motivado nos fatos e sustos e estalos do juízo humano; nunca, todavia, percamos de tato a razoabilidade e o saber comum normal - baliza complementante da personalidade corretaem nosso meio socializado, cívico, moral e cortês.

Assim se processa em mim o percurso da escrita, conforme o vão delírio, o qual após depurada avaliação e vivência da "mediunidade copista" me obriga a escrever, reescrever, positivamente - registrar o devaneio espiritual em algum momento inteligível. Eu ainda não respondi: - Também não sei tanto! Aliás, quê, mais...?
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segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Sobre o novo 007...




Sobre o novo 007



O filme Cassino Royale 007 é uma remodelagem para nossa época do primeiro livro a contar as façanhas desse agente secreto inglês: James Bond. Isto é, tudo concebido sob a expressividade do autor Ian Fleming e a receptividade do público britânico em meados de 1950 e, depois, pela criatividade cinematográfica de Harry Saltzman e Albert Broccoli com o aclamar da platéia internacional, após o primeiro filme embasado na obra do escritor lá por 1962 - 007 contra o satânico dr. No. A história original, de 1953, ganha relevos de produção independente, neste que é o vigésimo primeiro filme da duradoura carreira deste clássico desde a segunda metade do séc.XX. Isso porque a popularidade e o sucesso dos trabalhos com as adaptações de livros ou mesmo episódios específicos roteirizados para o cinema já renderam aos empresários um capital de giro capaz de gerar toda uma paraestrutura: media, artigos de consumo, objetos singularizados de Bond, etc; além de um aparato tecnológico eficaz e suficiente para rodar as cenas mais elaboradas do agente secreto 007: um complexo de estúdios em exclusiva finalidade à gravação da série.

A história que agora podemos assistir no cinema é o pioneiro atuar de James Bond na memória de seu criador, Ian Fleming. Aqui, vemos desde a abertura recheada de suspense (as cenas em preto e branco, os tons pesados e sombrios, os flashs e insights do próprio protagonista, entre alguns outros aspectos visuais e sonoros) realçam a tensão para que James Bond seja empossado como "00", o que na semântica do enredo quer dizer "licença para matar" no exercício de suas missões a serviço do MI-6, organização do serviço secreto britânico.

A partir da abertura oficial, com a trilha sonora após o sacar do tiro pela arma de 007, frisa-se o elemento central e guia da trama: o jogo de baralho no Cassino Royale. A montagem sempre instigante e inovadora com a temática do jogo de cartas no cassino preconiza um prelúdio tanto para o cenário ou palco da história em si, quanto a ambientação geopolítica natural da série (onde a Inglaterra é sempre observada como potência, ao menos diplomática, internacional). Tradicionalmente, esse pedaço do filme é considerado um diferencial e que caracteriza o tipo James Bond - um marco na história das películas esse início, elemento peculiaríssimo e interessante para contextualizar o filme.

Este, com certeza, é a exibição mais violenta, dinâmica e até insensível de James Bond; na gana de promoção, em virtude da elevação de estado funcional dentro do serviço secreto, ele quer mostrar atitude e absoluto controle sobre a situação à qual esteja envolvido, o domínio do fato instantâneo. mas, ainda assim, é presente o rito da complicação passional, grande e freqüente entrave no processo de amadurecimento deste personagem - um mito contemporâneo.

O desfecho impensável ou impresumível, todavia, seria o ponto importante: sugere, generalisticamente, mera pausa para o seguimento da trajetória de sir. James Bond, o agente secreto 007. Inexplicável, também, a maneira que autores, diretores, roteiristas e os atores/atrizes mesmos escolheram para reviver a narrativa de uma época tão pretérita com um viés hodierno e com traços de glamour nostálgico concomitantes. E é isto que torna este filme um reciclar e rejuvenecer da rotina perigosamente especial de James Bond: motiva-nos a imaginar o que virá depois...

João Paulo Mourão
16/12/2006
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sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Filme de James Bond : Casino Royale 007



ESTRÉIA-"Cassino Royale" dispensa efeitos e faz jus a 007
14 de Dez, Qui - 06h45
( Reuters) - Por Kirk Honeycutt

HOLLYWOOD (Hollywood Reporter) - James Bond volta a suas raízes em "007 -- Cassino Royale", no papel do assassino sociopata, determinado e incorrigível do Serviço Secreto de Vossa Majestade criado por Ian Fleming.

O filme, estréia da sexta-feira, é tão retrô que começa com uma sequência em preto-e-branco, na qual Bond conquista o status de 00 com dois assassinatos perfeitos.

Para o charmoso ator inglês Daniel Craig, o diretor Martin Campbell e os produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli retomaram o primeiro romance de Fleming, publicado em 1953, "Cassino Royale" -- que já foi rodado como comédia com a participação de Peter Sellers e Woody Allen -- para recuperar as origens de Bond no que diz respeito a sexo, sadismo, assassinatos e martínis.

É um alívio que a trama fuja do abuso dos acessórios cada vez mais tecnológicos e privilegie a intriga e o suspense, trazendo personagens cheios de nuances e mulheres que acham que o órgão mais sexy do corpo é o cérebro.

Para comprovar a diferença, a primeira grande sequência de ação do filme é uma perseguição de cinco minutos a pé, embora com manobras acrobáticas que fazem lembrar os filmes de ação de Hong Kong.

O filme é, porém, longo demais, com um terceiro ato compridíssimo que leva o tempo total de exibição para 2 horas e 24 minutos. Mesmo assim, o novo James Bond deve ajudar os novatos e os espectadores antigos a redescobrir o que fazia dos primeiros filmes da série, dos tempos de Sean Connery, os melhores entre os do 007.

Já fazia um bom tempo que um filme de James Bond não era baseado num romance de Fleming. O roteiro escrito pelos veteranos em 007 Neal Purvis e Robert Wade, com a ajuda de Paul Haggis, usa muitos dos personagens, cenários e temas do livro original, apesar de eliminar as armadilhas da Guerra Fria e acrescentar celulares, computadores e o enorme banco de dados que comanda a espionagem internacional hoje em dia.

"Cassino Royale" começa com Bond passando de aspirante a assassino a assassino de verdade -- sua primeira ação, seu primeiro grande erro, sua primeira bronca de M (Judi Dench, que também parece revigorada por esse 007 mais "realista"), uma mulher para se apaixonar e um tapa na cara, tudo isso para moldar seu caráter sangue-frio para sempre. Ele é tão novato que diz ao barman que tanto faz como seu martíni seja feito.

O elenco de apoio também foi reinventado. Em vez de um megalomaníaco querendo dominar o mundo, o vilão é Le Chiffre, "a Cifra" (o ator dinamarquês Mads Mikkelsen), um banqueiro de terroristas internacionais que só está interessado em dinheiro.

A heroína é Vesper Lynd (a atriz francesa Eva Green), uma equivalente feminina de Bond -- fria, calculista, nada confiável, mas disposta a uma aventura sexual. Os diálogos entre os dois são afiados, enquanto eles se investigam.

As principais sequências de ação reforçam mais o esforço físico que os efeitos especiais. O velho tema musical de James Bond fica guardado para o final.

A fotografia de Phil Meheux e Peter Lamont aproveita as ótimas locações, de Praga a Veneza, passando pelo lago Como e pelas Bahamas. Campbell, que já havia reequipado a série quando Pierce Brosnan assumiu a pele do espião, em "007 Contra GoldenEye" (1995), faz jus à tradição bondiana.



Casino Royale
Release Date: November 17, 2006
Run Time: 2 hr. 24 min.
Rating: PG-13 - intense sequences of violent action, a scene of torture, sexual content and nudity
Cast: Daniel Craig, Eva Green, Judi Dench
Director: Martin Campbell
Genre: Action/Adventure
Synopsis: After receiving a license to kill, British Secret Service agent James Bond (Daniel Craig) heads to Madagascar, where he uncovers a link to Le Chiffre (Mads Mikkelsen), a man who finances terrorist organizations. Learning that Le Chiffre plans to raise money in a high-stakes poker game, MI6 sends Bond to play against him, gambling that their newest "00" operative will topple the man's organization. Based on Ian Fleming's novel.

Sites:
http://www.sonypictures.com/movies/casinoroyale/international/
http://www.sonypictures.com.br/hotsites/cinema/681/index.htm

Translation of Synopsis:
Ah, senhores e senhoras - me poupem desse enfadonho ato!...Porque não vão estudar e perguntem pro dicionário de inglês; será mais formativo para vocês !!!
Mas, farei uma sumapócope¨¬

James Bond 007 versus Le Chiffre, financiador de terrorismo internacional; num jogo de apostas em pôquer fatal no famoso Cassino Royale. O mais é ir lá e conferir no cinematógrafo: [M] - So..good luck, James! [J.B. 007] - Thanks, boss. So long, Money Penny!
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quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Oração aos moços e às moças

Tristhes Tzarismos Dada�stas

Prece aos adolescentes
(à maneira de Rui Barbosa, que me disciplina o juízo e inspira sapiência)

Meus e minhas estimáveis convivas, adolescentes da praça, do bosque, da festa e da academia!
Com grande alegria e respeito lhes devotarei algumas frases de inspiração para a vida adiante, a qual
nos espera e/ou é esperada por nós - escolha seja feita ao destino que nos for propício e almejado.

Uma existência humana materializada em sua concretude, enquanto tida por tal modo única, é oportunidade singular neste planetóide. Meu conselho, meu recado para todos nós é seguir a consciência
e o sentimento moral - que o direito, a ética e o costume benéficos logo seguem. Aliás, conforme
conversado em diversos colóquios e pelos convívios em que estive atenciosamente presente fez-se me
esta provada convicção: o ser humano nasce puro de bondade e de maldade; a criação, a formação, o
relacionamento e as influências dos outros é que de certa forma o impregnam ou habitam a mente e a
conduta.

Logo, aproveitem o mundo, o momento e o local livres para se dedicarem ao equilíbrio, à sabedoria,
misericórdia e fraternidade (não só em ocasiões propagandeadas pela mídia ou por iniciativas
circunstanciais transitórias), que a adolescência é o ápice, o cume e o topo da vida dum ser humano, é
seu divisor de fases, de gerações e de eras. Seja você mesmo, mas observe o que há à sua época, ao seu
derredor e aprenda com esses caracteres a ser um a mais, não apenas mais um.

Alguns palavernáculos seletos para cativar em vós excelentes ideais e atitudes:

"E que as crianças cantem livres sobre os muros; (...) E que o passado abra os presentes pro futuro!

Que não dormiu e preparou, que não dormiu e preparou: o amanhecer, o amanhecer, o amanhecer!

(Taiguara)"

"Não há nada como o tempo para passar! (Vinícius de Moraes)"

"Passaram-se as horas, só não passaram os sonhos; tão reais que até parecem realidade... (Portinari)"

"Eis o trabalho como o eu amo, como o eu senti, como é mister, para regenerar o homem, para

transformar os povos, para criar os moços. (Rui Barbosa)"

JotaPê
13//12//06

Amar ao próximo como a ti mesmo; respeitar ao outro como a si próprio; lutar pela paz, embora seja tese paradoxo ou justapor pareça antítese, assim é que se faz síntese na práxis...
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