Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sintonia Jurídica: Direitos Fundamentais em debate!



15.05.2012 - Sintonia Jurídica - Professor Nelson Juliano Matos disse que Direitos Fundamentais significa cultura de Direitos

O primeiro programa Sintonia Jurídica foi ao ar pela Rádio FM Universitária (96,7 Mhz), nesta terça-feira, 15 de maio de 2012. O convidado para a abertura do programa foi o Professor Dr. Nelson Juliano Matos da Universidade Federal do Piauí.
No debate, uma verdadeira aula de Direitos, o professor afirmou que "é importante saber que os Direitos Fundamentais não se reduzem à lista que está na Constituição. Direitos Fundamentais siginifica uma cultura de Direitos. Se não tivermos uma cultura de Direitos, estes Direitos não se efetivarão. Significa, ainda, ter uma cultura de tolerância, respeitando o outro, mesmo quando este não pensa como nós. Toda a base do Direito funciona assim".
O programa Sintonia Jurídica vai ao ar todas as terças-feiras na FM Universitária (96,7 Mhz) e fica disponível em Podcast 24 horas na Radioweb Farolguia.com.
Produção: João Paulo Mourão e Renato Chaves;
Apresentação: Renato Chaves
Secretária de Produção: Maria de Lourdes




CONVITE À JUSTIÇA E A TODOS/AS INTERESSADOS NA ÁREA JURÍDICA:
ATENÇÃO! OUÇA, NA FM UNIVERSITÁRIA 96,7 TODA TERÇA-FEIRA ÀS 18:30H
PROGRAMA SINTONIA JURÍDICA: DIREITOS FUNDAMENTAIS EM DEBATE!

Caríssimos e caríssimas amigos/as da área do direito, da justiça especializada e militantes de direitos humanos e sociais.
Após intenso trabalho de articulação, mobilização e planejamento desde a época em que iniciamos com a parte de comunicação junto ao Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos do Piauí (CEEDH-PIAUÍ) apresentamos a vocês o resultado prático:

Um programa radiofônico pensado com, por, para e a quem faz justiça, cidadania e direito no Piauí, especificamente na grande Teresina. O programa SINTONIA JURÍDICA, que vai ao ar toda TERÇA-FEIRA ÀS 18:30H (SEIS E MEIA DA TARDE) NA FM UNIVERSITÁRIA 96,7 MHZ.

Abordando temas de interesse geral e especial, com conteúdo diferenciado, linguagem acessível e atualidade .
Também há espaço em aberto para conversarmos sobre apoios culturais, interprogramas de instituições e grupos parceiros, coberturas especiais, além de dicas pra comunidade em geral, universitária e profissional.

Vejam o Baner (imagem acima) do programa Sintonia Jurídica, direitos (e deveres!) fundamentais em debate. 

Ouçam, ao vivo na rádio Fm Universitária 96,7 sempre às TERÇAS 18:30H  ou podcast no site farolguia.com!

Sintam-se todos/as convidados a ouvir e participar conosco desse programa que vissa criar uma cultura de colóquios mais frequentes sobre os grandes temas da Justiça e dos Direitos, especialmente os Direitos Humanos fundamentais.

FAVOR DIFUNDIR E SOCIALIZAR ESTE EMAIL NOS SEUS CÍRCULOS.
MUITO OBRIGADO E AGUARDAMOS SUAS SUGESTÕES!

fone: 3237 1619 / email contato c/ público: radiofmuniversitaria@hotmail.com

Rádio Fm Universitária 96,7:
Para todo bom gosto!

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terça-feira, 8 de maio de 2012

Ativismo: marcha da maconha em The (Teresina)



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Quadrilátero sexuoso no motel Vendetta

Diversão Funcionarista

Aí você acorda novamente. Repassa a agenda da manhã ao arrumar-se com blazer e blandícia da gravata com nó windsor. É uma contra-revolução à mesa da copa cozinha, posto serem os pais ultra esquerdistas (mas conformados às circunstâncias, em geral): pedem veementemente que o jovem exclua a gravata, aquilo é um adereço caduco e inútil. O espirituoso rapaz insiste e sustenta que vai sustentar/contentar a gravata por hoje, amanhã não sabe, pode ser que mude (a moda em londres, paris, milão, berlim, amsterdã, moskou, newark inclusive).

Judicioso, contacta por telefonema sua chefe, avisa que segue da reunião com o pessoal do recursos humanos diretamente para a repartição, a fim de realizarem o planejamento corporativo do trimestre na empresa. A superior hierárquica, com um som de sorriso sedutor e leveza de espírito alfineta: - Ah...  Bem que a gente poderia planejar e realizar também nosso happy-hour, "acho que nem me lembro mais o que é isso!"


O yuppie treme nas bases; não pode ficar de caso, saindo escondido da equipe para traçar ou satisfazer fetiches da chefa, uma ocasião qualquer pode dar bandeira e o mundo (social mais que o profissional?) desabaria sobre si; ficaria sem grana, reputação, carreira. Por outro modo de enxergar, a chefe satisfeita pelo assessor que ele era nos negócios, nos sentimentos e na cama, também poderia vir a promover-lhe e liberar carta branca para agir com suas próprias decisões.

Enquanto terminava de foder e fornicar até os píncaros do prazer com a chefe pela quinta vez, ela, num gozo verdadeiro, sensual, fotográfico e reverberante nos cantos do pé-direito e espelhos de teto desse segundo andar do motel Vendetta ali no centro, lembrou de que prometera à namorada da faculdade um passeio e alguma forma de diversão a dois, pois estava carente de prazerosos momentinhos.

Olhou no espelho, a gravata estava torta, nó desajustado, ajeitou, mandou mensagem pra ficante, no fim da tarde iriam ao boteco exótico que tanto ela gostava e depois ao motel... Vendetta! Ele tomou uns energéticos, duas pílulas energéticas espertas por garantia no bolso. Transou puerilmente, acariciou intimamente a mocinha e penetrou-a. Fodeu logo após a namoradinha num dos lavabos do boteco mesmo, levou-a pra casa. Economizou as pílulas pois poderiam servir amanhã ou depois (a copeira do Vendetta às vezes estava tão carente...)


E a namoradinha arrumou estágio no recursos humanos da mesmíssima empresa ao ficar intimamente relacionada à chefe no motel; aquele, o Vendetta. Vaga garantida, novas experiências profissionais no currículo de ambas, ela vai comprar lingerie e maquiagem novas pra combinar com a gravata de seu love affair; um dia eles saíram à três, até a copeira deu - nos descontos.
Pausa. Ela, a copeira, até aceitou levar umas pílulas pra testar com o(s) carinha(s) com quem ela fica nos fins de semana! E depois comprou uma caixa, tinha orgiazinha básica agendada pro feriado! Fim da pausa.
 As reuniões estão mais rápidas, produtivas, a empresa está subindo de cotação na bolsa e no conceito da sociedade. Eles trabalham com energéticos, em pílula, óbvio. O brainstorm e o falostorm, quem diria, sucesso empresarial; pois é, não é?
Durma. Sonhe. (Folgue. Energize. Aja. Conecte. Relacione. Etc. E outros etc.)
Num blogue perto de você.


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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Filmes: Metrópolis; Roma, cidade aberta; A Classe Operária vai ao Paraíso

Opiniões sobre os filmes cineclubistas
 ciclo correntes estéticas do cinema 2012.1

Metrópolis
"Metrópolis" nos surpreende pela riqueza de técnica fílmica com que se revelou, numa época em que o saber fazer cinema era restrito e insipiente: efeitos fotográficos, maquetes, miniaturas e esculturas entre outros elementos como trilha sonora, verossimilhança contextual e filosofias de época consolidam a atmosfera visionária do progresso e seu colapso.

Roma, Cidade Aberta
"Roma, Cidade Aberta" conta uma história bem real sobre a resistência operária na urbe et orbe italiana, sob um pano de fundo característico da Europa na 2ª Grande Guerra Mundial: dos mais velhos até as crianças insurge a discordância com o estado de coisas nazifascista. um documentário em que a ficção se trata somente dos artistas, os quais tiveram de fazer as vezes dos personagens reais daquele momento.

A idade do Ouro
"A idade do Ouro" é surrealismo (e dadaísmo?) puro, mas sem perder a economia política do significante jamais: a questão de classes entre os excessos e excentricidades da burguesia versus a insanidade, proposital do enredo buñueliano, descortinam a libido, o insconsciente (coletivo ou não) e as pulsões num momento difícil das sociedades de massa dos meados (e meandros) da época.

A Classe Operária vai ao Paraíso
"A Classe Operária vai ao Paraíso" mostra a dialética do esclarecimento em carne e osso na figura do personagem Lulu, um operário que passa da confiança dos seus patrões ao movimento grevista em meio a um processo de profunda reflexão sobre a condição humana, a psique de trabalhadores sindicalizados em situação de crise de valores, os conflitos familiares-ideológicos, a transa terapêutica de Lulu, a experiência do pós-demissão e do pós-readmissão, etc.

Essas são minhas opiniões, cineclubista amador e que sirva de incentivo a quem quiser ver mais filmes no cineclube mais perto! Dos cineclubes é que surgem os melhores filmakers e documentaristas brasílicos.

dica: cineclube na ufpi toda semana, uma exibição, geralmente às terças! 
numa expressão: livreperenetransitoculturológico


Informe -se a seguir:

Site-blogue:
 http://www.cineclube-olhomagico.blogspot.com.br/


Acompanhe aí a programação e participe, indo e divulgando aos amigos(as)!

PROGRAMAÇÃO CINECLUBE OLHO MÁGICO-ADUFPI- SEMESTRE 2012.1

CICLO: Correntes Estéticas do Cinema

(Hoje) 03 de Abril- Noite de estréia. Horário: 18:30h
1º)Filme Metrópolis
Diretor: Fritz Lang
Alemanha, 1927

10 de Abril. Horário: 18:30h
2º)Filme: Roma, Cidade Aberta.
Diretor: Roberto Rossellini
Itália, 1945

17 de Abril. Horário: 18:30h
3º)Filme: A Idade do Ouro.
Diretor: Luis Buñuel.
França, 1930.

26 de Abril(quinta- feira). Horário: 18:30h
Sessão Extraordinária. Dia do trabalhador
4º)Filme: A Classe Operária vai ao Paraíso
Diretor: Elio Petri.
Itália, 1971.

Sessão Extraordinária.
Vivência criativa- Mediador: Pedro Osmar
(27 e 28 de Abril)

Reflexões com este poeta, compositor, cantor, artista plástico paraibano.

08 de Maio. Horário: 18:30h
5º)Filme: Os Incompreendidos
Diretor: François Truffaut
França, 1959.

15 de Maio. Horário: 18:30h
6º)Filme: Os Idiotas
Diretor: Lars Von Trier
Dinamarca, 1997.

22 de Maio. Horário: 18:30h
7º)Filme: Vidas Secas
Diretor: Nelson Pereira dos Santos
Brasil, 1963

29 de Maio. Horário: 18:30h
8º)Filme: Cliente Morto Não Paga
Diretor:CarlReiner

Entrada Gratuita! Capacidade para 50 pessoas sentadas!
No auditório da ADUFPI, Associação dos Docentes da UFPI; av. universitária Petrônio Portella, nº 391, bairro Ininga, próx. à UFPI! Pontualmente, às seis e meia da tarde! Contato: 32331110 / 32333012 / 88321590 (neste celular, falar com Luciana)

Atenção! Se você quer ser um programador do próximo ciclo, apareça e entre em contato com o cineclube!





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terça-feira, 1 de maio de 2012

Pseudo procedimento jurisdicional anônimo


(...)

Iniciada a sessão

Rol de Testemunhas:
Fulano de tal: ... censurado.
Beltrano de tal: ... censurado.
Sicrano de tal: ... censurado.
Tribuno da plebe rude ignara: ... peço tutela processual constitucional (pedido impedido).
Tribuno do patrício instruído: ... sem alegações, satisfeito vossa excelência.
Legislador da Câmara: ... acompanho vossa excelência.
Legislador do Senado: ... acompanho vossa excelência, também.
Juiz do Paço Provinciano: os senhores compreendem, relação sentimental com o acusado em assunto de segurança e sigilo comercial; testemunhas inservíveis aos autos do processo em julgamento. Determino nova audiência com novas testemunhas e provas.

(Dias depois...)

Nova testemunha

Mancebo de Berço Esplêndido: o acusado é meu servidor, cumpridor de seu trabalho, não furtou o bem; o bem estava sob a guarda do acusado durante ausência de minha pessoa em meu domicílio.
Dama de Rica Fortuna: o acusado é pessoa de bom proceder, de confiança da família e estava conforme citou a testemunha precedente com o bem sob sua guarda nas circunstâncias já expostas.
Doutor de Negócios Prósperos: o acusado tinha o bem sob sua guarda ao tempo da ausência do seu patrão exclusivamente para protegê-lo de terceiros e foi isto o que se deu.
Encarregado de Negócios Prósperos: o acusado foi fiel ao serviço a ele destinado e foi confundido por corruptelas alheias a sua ocupação praticadas por servidor outro, com documento de prova já arrolado nos autos do processo em julgamento e já processado e punido administrativamente, documentação esta também anexa ao processo .
Promotor: Era isto vossa excelência, sem mais alegações.
Juiz do Paço Provinciano: declaro acusado inocente, arquivem-se os presentes autos,  publique-se, registre-se, intime-se e cumpra-se.

Acusado à imprensa: Agora espero retomar a vida e nunca mais passar por tal humilhação.
Repórter da imprensa: O senhor não vai requerer as perdas e danos?
Acusado ao Repórter da imprensa: Vou pedir ao meu defensor que cuide disso numa arbitragem amistosa com um juiz de paz; se não houver bom termo e comum acordo nas minhas condições, requeiro as perdas e danos cumuladas ao constrangimento ilegal e demais irregularidades.
Repórter da imprensa: Por quê?
Acusado ao Repórter da imprensa: Porque quando é causa de justiça eu aprendi que o caminho mais correto é seguir a lei sagrada que o povo conhece: “Não julgueis para que não sejais vós também julgados; pois com a medida com que medirdes sereis vós também medidos.”

E não é que, dessa outra vez, houve acordo? Por que será? Alguma dúvida?

O conhecimento gera poder. O poder gera responsabilidade. A responsabilidade gera autoridade. A autoridade demanda sabedoria. A sabedoria requer equidade. A equidade leva à justiça. A justiça é a verdadeira lei. A lei vem de onde? A lei, para onde vai? 
A lei é a convenção e a transigência entre as partes e seus advogados sob a presidência do poder judiciário dentro das normas convencionadas em uma constituição aceita pelos provincianos ou em um contrato firmado, aceito e registrado na forma costumeira da província. A lei vem dos doutos entendedores de fazer e aplicar leis. A lei vai aos provincianos requisitores e cumpridores das leis. 
Quando um provinciano conhece a lei e há quem o acompanhe jurisdicionalmente, além de quem modere e fiscalize o processo, o direito acontece e gera conhecimento. A jurisprudência e a doutrina fecham e reabrem o ciclo. (Pois a lei é dinâmica, não é estática; a velocidade das leis mede a evolução dos povos)

Nem sempre o acusado é culpado, nem sempre é inocente. Mas a lei está aí para todos e todas; ninguém se escusa de cumprir a lei por alegar desconhecimento. E nulo é o crime sem prévia lei que o defina como tal. Sempre é pelo processo que se dirimem as divergências, ainda que seja arbitrado acordo – pois mesmo ele é homologado pelo processo judicial. Eis aí a lei. (numa visão processual constitucional internacional)
E os textos sagrados? Por que aparecem? Para ratificar, apenas com uma amostra, que eles também são legais, em todos os sentidos!
JPSM
13/04/2012. 

(...)

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Poesia Evolutiva (uma estorinha bem pessoal até...)


Poesia Evolutiva



Ah...Quando somos fetos em borbulhas de amor até dois anos de idade;

ouvimos falar de poesia pela mãe ou pelo pai, alguma visita, enfim,

se é que eles gostam de nos falar disso ou daquilo...

Quando somos ainda meio crianças entre três e seis anos de idade,

lemos, decoramos, declamamos e adoramos poesias com vontade,

se em casa ou na escola nos ensinam isso ou aquilo.

Quando somos crianças até dez anos de idade,

começamos a querer interpretar e saber de fato

o que é que são as poesias. Haja fôlego, espírito intranquilo!

Quando na adolescência e puberdade chegamos,

a vida, o pensamento e algumas poesias ocorrem

alguns vivem, outros pensam, alguém (re)escreve...

Poesias de virar a noite, de romper o dia!

Poesias de flertar a morte, de esnobar a paixão.

Poesias de contar com a sorte, de cair em ilusão.

Poesias de dizer um mote, de cantar o que se sabia!

Mas a poesia hoje é o que nos relembra a humanidade que em cada ser é.

Poesia sentimento, poesia ação, poesia introspectiva, poesia extrovertida...

Poesia pegou em mim, me seduziu, me sacudiu com o raciocínio e senti amor.

Poesia pairou no ar diante de minha incredulidade e me fez contemplação, irrealidade.

Poesia por todos os cantos, de todas as formas, comigo ela mexe; e contigo?

Quando somos mais maduros e velhos, por vezes enviesamos a mente:

a traímos com a prosa seja no livro mais querido, seja na literatura mais lógica e meramente laboral.

Então só de vez em quando a poesia é renamorada e rememorada em um ou dois versículos,

pois sua linguagem, todavia, não é para seres comuns, é para seres sublimes e errantes.

Tenho saudade das poesias que vinham e inspiravam paz, refôlego e toda a vida devir.

Minha sorte, - não sei a sua, não sei a vossa -, é que a poesia, ela de vez em quando reaparece;

traz novidades, reanima meus pensares e suscita idéias de meditação.

O mais importante, como se sabe, é poder ler e escrever para que outrem sinta algo diferente.

Quanto mais diferente você puder sentir-se, isto é o que faz a poesia necessária, plena.

- Nunca perca a poesia! Nunca nos perca, poesia!

Ei poesia, tu sabias que eu te amo quando uma menina acolá me beija e te poetisamos juntos, por sua causa? Pois é, pois é, ora pois não, ora pois não! Mas poesia, aqui entre nós, a gente te vive mesmo sem dizer tudo até o fim, a gente te sente é na língua na língua, amor no amor... você saca o que queremos dizer não é?

(para Márcia M. com todo o amor que houver nesta, nas anteriores e nas outras vidas, pois ela é minha poesia-mulher, apesar de estarmos tão distantes e meio separados hoje – tudo por culpa do mundo dos homens, você sabe disso -, serei teu eterno namorado e poeta marginal)

jpsm

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forasteiro no jornalismo investigativo piauiense dá...morte!


os jornalistas investigativos



eles foram separados por mais de 10 anos de vida, não possuíram reportagens em comum - mas se debruçaram sobre a mesma e perigosa área: o jornalismo investigativo.



para a cúpula da imprensa provincial eram obstáculos, eram desordeiros, eram problemáticas a toda hora.

para a cúpula do poder político reinante eram corpos a enterrar; mas mesmo assim, eram bocas a calar, ouvidos a cerrar e olhos a fechar, além de peles a dissolver e cérebros a liquidar.

para a justiça, eram reencarnações de heróis não gratos em nenhuma das altas távolas e rodas sociais do lugar, meros problemas de despachos peremptórios.



um nos anos 80 outro nos anos 90; mas parece que vivíamos nos rádio, tele e jornal espectadores atuais, inclusive de portal - nao pra outro mundo, mas para o mesmo estado de coisas.



a morte os separou da rotina e do trabalho jornalístico, mas suas vozes ainda ecoam nos corações, mentes e memórias de muitos que os viram, ouviram e leram.



Donizetti Adalto e Helder Feitosa.

Essas poucas linhas para V.S.ªs, vocês merecem este relembrar caritativo.



14/03/2011

S/N JPSM

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quinta-feira, 29 de março de 2012

O Escritor, o Livro e a Livraria do Futuro




Após passar por meu caminho habitual pela biblioteca universitária, cheguei à Livraria da UFPI (Monsenhor Melo) e lá encontrei meu colega de "dois dedos de prosa" empertigado com seu ofício de elaborar coletâneas de aforismos e máximas da sabedoria dos escritores piauienses, principalmente.
Como era oportuno, comentei com ele sobre umas novidades a que tivera acesso no campo da biblioteconomia. E o que mais me surpreendera era sobre a história de tal ciência organizacional do conhecimento: das pinturas rupestres, passando por placas de argila, tipos ideogramáticos orientais, papiros, até os manuscritos dos copistas, a (im)prensa gutemberguiana, as brochuras medievais com iconografias, as enciclopédias e coletâneas modernas, os tomos e volumes, e livros, e capítulos, e parágrafos, e linhas, e palavras hodiernas.
Então lhe falei que, na Universidade de São Paulo, já fazem mais de 30 anos da implantação de um sistema integrado de bibliotecas daquela briosa universidade brasileira, de modo que - hoje - um aluno pode ter acesso a qualquer título (livro, revista científica, periódico, etc.) de forma digital, através de pontos de consulta com acesso à intranet (rede interna de dados, local) ou mesmo de seu netbook, celular, tablet... com acesso à internet (rede externa de dados, mundial).
Houve e há por parte dos biblioteconomistas brasileiros dos mais diversos setores do conhecimento um esforço sobre humano para digitalizar seus acervos, principalmente obras raras, as quais têm risco de decomposição de seus acervos, principalmente obras antigas raras, as quais têm risco de depreciação ou comprometimento de conteúdo devido às intempéries. E com o acessar disponível, aparecem as bibliotecas virtuais globo afora.
O que há de mais importante nesse processo diz respeito ao escritor e à livraria do futuro: os livros de hoje serão meros catálogos para consulta antes da compra do material digital. Logo, as livrarias serão compostas de monitores ou projetores de hologramas com toda a listagem de seu acervo digital em convivência com os tradicionais expositores, prateleiras com os atuais livros e revistas em papel, plástico,... como já é.
Não é radicalizar a ponto de dizermos que as bibliotecas e livrarias de hoje serão sebos ou museus amanhã! Contudo, é preciso sermos realistas e compreendermos que a evolução torna-se inarredável, inevitável: o conhecimento, o saber da humanidade vai circular em novas plataformas; daqui há pouco, nossos jovens e adolescentes serão responsáveis por uma acessibilidade, uma usabilidade e uma operatividade do sistema cultural e intelectual cada vez mais versátil.
A educação à distância, com tutores-professores virtuais, e-books (ou e-livros, em português), provas via computador, além de aulas via web conferência e plataforma multimídia já nos sinalizam para o que devemos presenciar brevemente. O jornalismo colaborativo, com notícias de todo tipo em real time (tempo real), a comunicação colaborativa e a troca de dados e informações via redes sociais na internet, enfim, o ao vivo de verdade mesmo: isso é um estágio de transição entre uma e outra geração - sem grandes choques ou conflitos ideológicos -, até porque a mania é se reciclar!
Os núcleos e centros de pesquisa de excelência interagem velozmente, as descobertas e as inovações não demoram tanto a surtir efeitos por causa das novas tecnologias; e tudo começa lá: na biblioteconomia.
Portanto, para ser sucinto: aprender a reaprender, em tempos e lugares cosmopolitas proporcionados pelo instantâneo acesso ao saber universal, ao conhecimento de ponta e altas habilidades (aliadas a inteligência artificial) são o prenúncio do futuro - seja ele escrito ou não - e da vida, em todos os sentidos.
Vamos ler o mundo com novos olhos, ouvidos e tato também.

João Paulo Santos Mourão (graduando em Comunicação Social – Jornalismo/UFPI)



22/03/2012

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sexta-feira, 23 de março de 2012

Educadores sociais midiáticos: o papel atual do comunicador de massa

Educação virtual




No Brasil, como em qualquer lugar do mundo, as pessoas param a admirar algo que choca: algum rabisco de piche, performances a céu aberto, declamações em praça pública, megafones a plenas vozes... mas então a mídia trivial vem, se acerca de tudo isto e transforma imediatamente em noticiário, jornal popular. O que era para ser rebeldia e reflexão coletiva, ou no mínimo livre manifestação do pensamento, vira assunto de rádio e tevê.

Mais eis que se ergue a fibra óptica da internet, seus canais de conversação em salas virtuais de bate-papo, comunicadores instantâneos, páginas eletrônicas, diários pessoais da web, redes sociais e o que há de vir e se deixar por lá: porque com tanta informação aí ela deixa de ser nossa e se torna plural da grande rede de computadores, anônima como inclusive se chama um grupo de pesquisadores e hackers mídia livristas.

Interessante dizer quanto tempo demorou para nossa vida mudar e o quanto ela mudara em tão curto intervalo de tempo para maturação das táticas de uso e fruição da carinhosamente apelidada ‘net: cerca de vinte anos (se contarmos 1993 como o ano de início da instalação e socialização da internet entre nós brasileiros das classes C, D e abaixo). Hoje, há a disciplina informática, que aliás virou matéria da maior importância para sucesso nos estudos e adiante.

Muita criança já aprende a lidar com eletrônicos bem antes de balbuciar as primeiras letras: é a informação automática, a informática que as torna precoces e superdotadas, pois o sistema de conhecimentos assim o exige e exigirá tanto mais quanto mais desenvolvidas forem as ciências e suas tecnologias.

Estamos em um estágio misto de saberes nativos e alto desenvolvimento, entremeado por questões sociais e humanas difíceis de serem resolvidas sem que haja a educação integral, entendida como formação por inteiro do ser social e humano, portador de direitos, deveres e desejos os quais supram o mínimo existencial para o exercício de sua profissão e vida familiar, inserção institucional burocrática, etc.

Como extender aos povos nativos puros da Amazônia ou do interior do Piauí conhecimentos, práticas e técnicas que os empoderem, instrumentalizem e profissionalizem junto ao modo de ser da sociedade em rede pós-moderna? Que caminhos eles podem trilhar para haver inserção e cooperação de parte a parte, sem que uma invada o modo de viver da outra e vice-versa?

Esse seria, é e será sempre um papel a ser mediado pela comunicação social em suas diversificadas formas habilitadas: jornalismo, assessoria de imprensa, relações públicas, cinema, rádio e TV, publicidade e propaganda, marketing,... e o que mais há de vir. Pouco a pouco estes profissionais tornam-se os educadores sociais midiáticos a uma nova era. Eis aí um outro ponto a ser estudado, pensado e debatido pelas esferas de poder e decisão!



João Paulo Santos Mourão

Teresina (PI), 05 de março de 2012.


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quarta-feira, 7 de março de 2012

PLANO DA PÓS-GRADUAÇÃO BRASILEIRA 2011-2020


O PLANO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO 2011-2020 NO BRASIL

(ANOTAÇÕES DA CONFERÊNCIA PROFERIDA POR DR. JORGE ALMEIDA GUIMARÃES, MUITO ILUSTRE PRESIDENTE DA COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO PERMANENTE DE PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR - CAPES, NO CINETEATRO DO CAMPUS "MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA" EM TERESINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ AO RECEBER O TÍTULO E GRAU DE DR. HONORIS CAUSA POR ESTA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO SUPERIOR EM FEV/2012)

EIXOS:

1 – EXPANSÃO DO SISTEMA NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO – SNPG;

2 – CRIAÇÃO DA AGENDA NACIONAL DE PESQUISA;

3 – APERFEIÇOAR A AVALIAÇÃO;

4 – INTERDISCIPLINARIDADE;

5 – APOIO A OUTROS NÍVEIS DE ENSINO. (P. EX.: PROJETOS INÉDITOS)

PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DO PNPG

AUMENTO DO PIB EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA & INOVAÇÃO;

AGENDA ESTRATÉGICA NACIONAL;

RACIONALIZAÇÃO E ARCABOUÇO LEGAL;

AMPLIAÇÃO DE GRUPOS DE EXCELÊNCIA.

ORÇAMENTO DA COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR – CAPES

2011: 3,09 BILHÕES DE REAIS(R$)

2011: APROX. 125 MIL BOLSAS (PÓS-GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO BÁSICA)

BOLSAS DE ESTUDO, FOMENTO, PORTAL DE PERIÓDICOS, AVALIAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL COM 46 PAÍSES (2011).

PERIÓDICOS CAPES É COMPOSTO DE:

- 130 BASES DE DADOS;

- MAIS DE 30.000 PERIÓDICOS;

- Nº DE ACESSOS/DIA MAIOR QUE 184.640 (APROX. 185.000);

- INVESTIMENTO ANUAL MAIOR QUE 61.000.000 DE REAIS(R$);

O BRASIL ENCONTRA-SE EM 13º LUGAR NO RANKING DOS PAÍSES EM TORNO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA MUNDIAL (2009/2010);



INTERAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E SOCIEDADE;

PRODUÇÃO UNIVERSITÁRIA E APROPRIAÇÃO PÚBLICA;

AGENDA COMPARTILHADA;



AVALIAÇÃO DOS CURSOS (NOTA DE 0 A 5)

EXPERIÊNCIAS INTERDISCIPLINARES:
A) CONVERGÊNCIA; B) ANCORAGEM DISCIPLINAR; C) TRIPLA ORIENTAÇÃO; D) FLEXIBILIDADE CURRICULAR.

RECURSOS HUMANOS PARA EMPRESAS;

PESQUISAS NAS EMPRESAS E INDÚSTRIAS;

INTERAÇÃO GOVERNO, UNIVERSIDADE E EMPRESAS.

INTERNACIONALIZAÇÃO E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL:

A)   CONHECIMENTO NOVO;

B)   GRADUAÇÃO E DOUTORADO SANDUÍCHE;

C)   ATRAÇÃO DE EXTRANGEIROS;

D)   PRODUÇÃO ACADÊMICA COMPARTILHADA.

DIRETRIZES FINAIS E METAS

BANCO DE DADOS A AMPLIAR;

COMITÊ ASSESSOR PERMANENTE E INDEPENDENTE;

PUBLICAÇÕES NOS PERIÓDICOS NACIONAIS DE QUALIDADE;

INSERÇÕES DE NOVAS ENTRADAS CIENTÍFICAS NOS PERIÓDICOS CAPES.

METAS

COLOCAR O BRASIL EM 10º ENTRE OS PAÍSES PRODUTORES DE CONHECIMENTOS NOVOS (INVENÇÕES E PATENTES)

CONCLUSÕES

DESAFIOS: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA INDUSTRIAL E COMERCIAL

DESCOBERTA E VALORIZAÇÃO DE NOVOS TALENTOS

ETC.

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