"Violência urbana: o lugar mais seguro de Teresina"
A crise já virou zorra! A morte matada é mais comum que a morrida. Os sepulcros acidentais são em demasia sobejantes aos naturais. E me enfio a pensar: é normal questionar isso a quem: à ordem de seguranção estatal, ou ao sub-mundo de domínio criminal? As facções, comandos, rondas, gangues, quadrilhas, para-militares urbanas e internacionais (paradoxalmente, ah que saudades que teríamos dum Figueiredo ou Médice ou Geisel ou Costa e Silva ou mesmo Gegê Vargas nessas ocasiões! Mas pra não ser sobre-versivo: ah, que necessidade duns estudantes, duns intelectuais, duns civis organizados e valentes!) .
O Oriente Médio....lá a guerra. que é santa desde que o Éden estava sendo medido pelo supremo agrimensor, preocupa e envolve gerações...agora aqui, por estas Américas, no nosso Brasilzinho...a guerra é novidade, nestas proporções. Ou você está acostumado a acordar com a bala perdida resvalando seu barulho metálico, ou o som duma sirene da polícia repetida e paulatina, ou um seqüestro, assalto, perseguições..?
Os cafetões de cartola, colarinho e carta brancos nem aí conosco; eles não precisam mais de você nem de mim, a não ser daqui pra outubro...os cidadãos, sem direito à auto-defesa, estão sendo aprisionados por si mesmos. Os bandidos à paisana, sem institucionalismo e formalidades daqueles outros supra citados, organizam-se, confabulam, decidem e fazem ao bel-ponderar. E nós, que pensamos sobre isto: necas de titibiribas de atenção!
Somos, em geral, antiquados, utópicos, errôneos. Mas quem diz isso, ainda não sabe que já também se contaminou pelo jeitinho secular e vulgar brasileiro.
Violência urbana? Vá pro campo, plantar, cuidar e colher! Vá pra rua, andar, trabalhar, sobreviver!
O lugar mais seguro de Teresina? Os cemitérios...públicos! As prisões...particulares! A hidrovia, rodovia, ferrovia ou aerovia...e que conduza pra super-ultra-mega-hiper-giga-tera longe!
Toque de recolher pra todos já! Inclusive pros politicanalhas advogados e juízes porta de cadeia: por que eles não entram e ficam logo por lá, com seus pares?
João Paulo Santos Mourão
31/07/2006
protesto na central de busantes
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Na central de busantes
uma palavra se ouvia, um eco ardia aos ouvidos:
protesto, protesto...!
Ninguém ao certo sabia
porque aquele grito surgia
nem porque a...
Há 9 anos
Um comentário:
Uuêuuuuuuuuuuuuuuuuuu!iuiuiuiuiuiuiuiuiuiuiuiuiuiuiu....tututu! (barulho de cercas elétricas!)
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