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terça-feira, 25 de abril de 2006

Meio Soneto ao meio

Que fazer se não há o que dizer, redigir?!
Apenas esperar o estalo da cabeça pensante;
Que sentir se não há o que pieguear, tatear?!
Apenas aguardar o arrepio do corpo expectante;

Dentre os negados objetos, a foto impessoal, nojeira.
Qual das mazelas de hoje você deseja apalavrar então?
Escolhestes a companhia mais imcompreensível de todas!

[Em homenagem ao concrescritor Paulo Leminski.]
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