Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

terça-feira, 8 de agosto de 2006

our e-linkages on artistic language

No momento em que você entrar nesta página é bom saber que isto que você vai ler é sumariamente o quê:
Blog de consulta para crônica de artes, comunicação social e direitos humanos no âmbito regional piauiense. Parece metalinguagem, mas é só em um termo: o da própria propaganda! Agora sim, segue a prosopopéia sistemática....¬


Do sentido artístico num hábitat contemporâneo

O artista profissional....pensar acerca de seus méritos, característica, hábitos, comportamentos.. nem sempre é preciso que seja todo ele diferente do resto da humanidade comum; há artista normal, simples, policivilizado como qualquer outra pessoa também é de ser. Essa estória de intelectuais que, para desenvolverem pensamentos e movimentos criativos se trancafiam nos porões das bibliotecas e museus não está mais em voga, mixou: a onda globalmente cibernetizada atual é de gente com peculiares genialidades, presentes a toda forma de eventuais fontes culturais, muito competitivas e "parabolicantenadas" para recepcionar, decodificar e traduzir as mensagens que o mundo aí fora pode lhes provocar em modelos de arte contemporânea, via composicionismos concretos, ideais abstratizados, ou junções recíprocas de ambas, adaptada às tendências modais mas nem assim perdidas na quinquilharia fútil e vulgar permenorização artística.

Defendo a vanguarda, a originalidade potencial e o empenho extravazante de emoção-razão, de interioridade imaginada-exterioridade vivificada, de concepções novas e rotinas tradicionais, esporralouquismos e coordenacionismos, entre outras dualidades comparáveis, tecíveis. Todavia, a autonomia em determinação de sociedades democráticas ou acensuráveis e republicáveis por seus indivíduos modifcou-se abruptamente. O produto útil, belo e preciso do ser social pós-moderno que advém do progresso intercomunicativo das artes convence até os incontamináveis aglomerados culturais isolados até antes da guerra fria (a qual impactou principalmente na disposição e intercâmbio cultural...) ou até ontem, em alguns territórios virgens, puros e escondidos à revolução mental do consumo informativo tecnológico, até mesmo nos pontos ainda intocados pelas conexões do século XXI terão contato breve ao tratamento oficial, urbano e cortês para um mercado mundial velocíssimamente expansivo de etnomercadorias. Isso assusta, mas também fascina-nos, inclusive a pesquisar de que plano poderíamos espelhar nossa capacitação escolar, familiar, grupal, ... tendo em relacionamento as pessoas e suas leis motivantes, motoras; insuportável mas irretornável é o futuro achegado a este presenciável descontrole dos meios expressivos e das maravilhas humanas proliferadase multiplamente congêneres a todos a um só mecanismo de tempo e espaço, interacional.

Não era para ser uma desconsideração do popular, do regional, do artesanal objeto particular: ao contrário, é uma convocação a estes que se incluam nessa novidade que se chama ciência das técnicas de informação e comunicação, nos novíssimos métodos de aproximação com o erudito, com a elite, com a cúpula do saber acumulado: é uma possível conjugação de mundos tão carentes quanto coincidentes e complementares - o rico e o pobre, o racional privativo e o sensível público.

Uma criança que puder ler, pensar sobre, conversar e interpretar isto hoje, sabe do sentido e da vontade presente no texto da fraternidade rumo ao desenvolvimento sustentável e do saudável embate para a equalização de conhecimentos, de formas de trabalho e livres para decidir dentre opções artísticas, ideológicas, políticas, econômicas, jurídicas, comunicativas, por entre demais ramos outros.

O conhecimento é o poder, dizem os mestres da era informatizada na computação e sistematicidade das relações. E, a bem da verdade e do sucesso, preciosismos ególatras não vão sequer adiantar ou retardar o processo em construção: o meio é a mensagem. A amostragem, a propaganda, as obras, as convenções, os códigos, a imprensa, todos e mais alguns vão sentindo agora a metamorfose virtual incrementar seu panorama a curto e médio prazo estimativo. Fica o recado: toda arte é apenas o que é para outrem, nada além! A ignorância é tão audaciosa quanto o sábio boboca que a cobiça leva a inteligência maldosa, inescrupulosa. Portanto, divido este aparte cotidiano convosco.

JotaPê
08/08/2006
Share/Bookmark

Nenhum comentário: