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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Série Caro torquato - texto 03

Caro Torquato III

Caro Torquato,

A clausura prende por um modo mas pode servir de libertação por outro.

Há cerca de 27 anos e nove meses de vida neste corpo, neste planeta, nesta época,
não fui ainda elucubração filosófica de propaganda em interprograma midiático;
mas já hei sentido o quanto a nossa geração fez por merecer o mundo que aí é e está.

Alguns anos atrás, talvez um quinquênio ou uma septena não me recordo bem
 (sete anos é um número até mais significativo),
senti as reações cósmicas e siderais de modo ambiguo e estranha aos meus nervos;
senti comunicações além do que meus estudos e aprendizagens me o permitiam até então
partículas atômicas, corpo, alma, espírito e outras sensciências abriram-se-me aí.

Apesar do receio lógico que isto causa, de princípio resignei-me disto a mim somente;
pois no atual estado de gentes e cousas mundanas em que me situo
 é raro um encontrar com quem repartir tais conexões ou contatos além do comum sensível.

Restara-me o consolo de buscar nas filosofias, religiões e ciências ocultas-mostradas
inclusas aí a ufologia e as atualidades das ciências da matéria e do abstrato
a estudar os prolegômenos e lições preliminares da sabedoria universal existente
 a tal respeito e trilhar caminho do conhecimento racional e suprarracional.

Enveredara-me em tais percursos pelo observar paciente e mensurar isolado do meio,
terreno e supraterreno.

Ainda estou a borbulhar qual feto humano no tocante a tais novos conhecimentos,
pois sou acadêmico de poucas escolas, colégios e faculdades.
A universidade ainda me é muito recente e nova.
Mas escolhido fui, creio, para resituar-me neste meio; assim, careço estudar!

Esse papo aqui é muito cabeça pra mim, reconheço.
Mas quem não faz, que compre feito, diz o ditado.
Imagino, logo duvido do existir sem ser humano.

Sem internet
Sem intergente

...

JPSM

dez/jan 2012-2013
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