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sexta-feira, 12 de maio de 2006

Dialexias: cultura paradigmatizada X folksofia identificada

Um tema que me sugerem os espetáculos, as apresentações, os concertos e as mostras aparecidas em nossa cidade e Estado há tempos próximos.
Essa dualidade conflitante apareceu como explicativa para as dúvidas que tanto abalroaram a formação de repertórios disformes em literatura, dança, teatro, música, cinema, artes plásticas e audiovisuais na nossa vivência.
De um lado existe a hipótese para uma cultura assim modalizada, anunciada e comercializada/estigmatizada/fetichizada/integralizada -todo esse último um complexo processado por uma fábrica-indústria-mercado cult- ao indivíduo ou grupo culturológico. Portanto, falarmos de uma cultura modelo ou paradigma, estacional, provisória contudo disseminada vertiginosamente, generalizada.
Doutra óptica é a sugestão de uma sabedoria popular-popularizada, tradicionalmente legada por vias comunicativas plurorais, conversejadas, artefatualizadas, repentescritas e motivadas no âmago da comunidade, emblemando sua identidificação peculiar e própria às realidades daquele instante histórico-geopolítico. Logo, uma espécie de folclore reconhecido e sabido do coletivo.
Sumariamente, seria isso nosso objeto nesse trecho: apontar o porquê de tantos jovens cultuadores e cultuados desenvolverem uma tribalização ou uma globalização em suas preferências, enquanto outros jovens enraizados e infiltrados na veia regional continuam e seguem em linhas trazidas por antepassados e convivas, elos duma corrente setorizada e independente, mas telúrica por excelência.
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