Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

sábado, 13 de maio de 2006

Tristhes Tzarismos Dada�stas:Inspirações conexas
Para quem/o quê não conhece ainda ou, a saber, deseja conhecer para gostar do Dadaísmo, explico um teor motivacional do blog por aí medianamente...:
Manifesto.... "Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípio contra os manifestos, como sou também contra os pricípios[...]. Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o bom-senso."
Para fazer um poema dadaísta Pegue um jornal.Pegue uma tesoura.Escolha nesse jornal um artigocom o tamanho que você contadar ao seu poema.Recorte o artigo.Recorte em seguida com cuidado cada umadas palavras que formam o artigo ecoloque-as num saco.Agite docemente.Retire em seguida cada recorte,um depois do outro.Copie conscienciosamentena ordem em que eles foram saindo do saco.O poema lhe aparecerá.E eis você infinitamenteoriginal e de uma sensibilidade encantadora,ainda que incompreendida do vulgo.
(TZARA, Tristan. Para fazer um poema dadaísta.)

Salve Dadá, ave Tristan.
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sexta-feira, 12 de maio de 2006

Dialexias: cultura paradigmatizada X folksofia identificada

Um tema que me sugerem os espetáculos, as apresentações, os concertos e as mostras aparecidas em nossa cidade e Estado há tempos próximos.
Essa dualidade conflitante apareceu como explicativa para as dúvidas que tanto abalroaram a formação de repertórios disformes em literatura, dança, teatro, música, cinema, artes plásticas e audiovisuais na nossa vivência.
De um lado existe a hipótese para uma cultura assim modalizada, anunciada e comercializada/estigmatizada/fetichizada/integralizada -todo esse último um complexo processado por uma fábrica-indústria-mercado cult- ao indivíduo ou grupo culturológico. Portanto, falarmos de uma cultura modelo ou paradigma, estacional, provisória contudo disseminada vertiginosamente, generalizada.
Doutra óptica é a sugestão de uma sabedoria popular-popularizada, tradicionalmente legada por vias comunicativas plurorais, conversejadas, artefatualizadas, repentescritas e motivadas no âmago da comunidade, emblemando sua identidificação peculiar e própria às realidades daquele instante histórico-geopolítico. Logo, uma espécie de folclore reconhecido e sabido do coletivo.
Sumariamente, seria isso nosso objeto nesse trecho: apontar o porquê de tantos jovens cultuadores e cultuados desenvolverem uma tribalização ou uma globalização em suas preferências, enquanto outros jovens enraizados e infiltrados na veia regional continuam e seguem em linhas trazidas por antepassados e convivas, elos duma corrente setorizada e independente, mas telúrica por excelência.
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quinta-feira, 11 de maio de 2006

Tristhes Tzarismos Dada�stas
"Natalício mediográfico"

Hoje, aos onze dias do mês de maio de dois mil e seis da era pós-cristã o sol e a lua do meu mapa astrológico traçam um novo desenho, iniciam novo ciclo, organizam atualidades ao destino de minha persona; neste dia eu completo aniversário especial de nascimento.
Mais e melhor exclusivo se torna o momento instantâneo por causa da peculiaridade à qual se lhe configura: atinjo neste ínterim a maturidade tradicional plena civil, penal, social e humana. Tenho então 21 anos...
Que esta confissão não seja egoísta, mas que ela traga consigo um amor próprio proveitoso para as futuridades aguardadas e melhor trato, sabedoria e equilíbrio na minha missão terrestre: fazer o mundo um lugar de expressão sã, justiça, bem e paz!
Parabenizo-me, por isso. Obrigado por poder e dever ter nascido.
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terça-feira, 9 de maio de 2006

Tristhes Tzarismos Dada�stas: Mercosul?! No, não,...

A petulância idiota de Evo Morales, a arrogância traiçoeira de Hugo Chávez e o peleguismo conformado de Lula da Silva

A Petrobrás, uma das últimas empresas estatais “autônomas” da nação brasileira foi escolhida para um embróglio e uma celeumática trama latino-americana: a desestabilização do Brasil nas relações internacionais ocidentais e o desrespeito ao povo tupiniquim.
O engenhoso plano demonstra-se pela sublevação da Bolívia, na palavra e ato de seu indígena porém neo-imperialista presidente Evo Morales: com um discurso nada medido nem tampouco educado, ele ousou interferir num assunto sobre o qual é incompetente política e juridicamente (o serviço de exploração petrolífera e derivados), além de interromper o funcionamento da indústria de refinaria e distribuição de gás brasileira, a Petrobrás instalada naquele paisinho de maricas, republiqueta de bananas e cocas.
Adido a isto, o apoio incondicional e irracional de Hugo Chávez, o irresponsável imbecil que pensa ser um “Simon Bolívar do século XXI” (e para o que não pensa ou mesura os meios empregados). Ou seja, de um palerma que para congregar e arregimentar sob si uma frota de barcos à deriva na América Latina, uma caravana de infantarias-burrocracias decadentes, uma esquadrilha de aviões em colisão ao abismo do terceiro mundismo.
Esses dois moleques atrevidos ainda contam com um auxílio inesperável: o cômodo alheísmo assumido pelo presidente do país mais prejudicado e afrontado: Lula da Silva.
Ora! Então o Brasil investe e injeta milhões em equipamento e tecnologia; desloca e utiliza milhares de profissionais do ramo petroquímico; movimenta e aventura centenas de contratos e projetos de pesquisa na região; negocia e acorda com dezenas de países geoestrategicamente aliados;...e em troca recebe de uns palhaços invocados e afobados toda essa maçada energética, tudo desse complô de aparência volátil instantânea?!
E o pior de então: o nosso soberano chefe de Estado e de Governo, teoricamente, não pode se desentender com os colegas de esquerda política interamericana, mas eles podem apunhalá-lo e esfaqueá-lo pelas costas, pelos lados e direto mesmo pela frente até! E ele não reage, não defende o nosso povo e nossa autonomia internacional e nacional?! Que espécie de administrador é esse?! Um pelego? Sobra só uma colocação: se fosse um militar, um revolucionário ou um imperador...qualquer que fosse o representante mor do nosso país em qualquer tempo ou lugar históricos, tomaria uma medida firme e corajosa para impor nossa dignidade perante esses vizinhos barulhentos e egoístas. Agora, se é um ex-trabalhador, um ex-militante político, um ex-aguerrido e disposto lutador contra a opressão que fica nessa posição inerte, de neutralidade pífia e covarde...há de se pensar no que está de fato e de direito (ou dever) ocorrendo em nossa “República Federativa do Brasil”, porque ela está se transformando numa “Colônia Cooperativa da Venezuela e da Bolívia” e inserida naquela famigerada e irrisória ALBA – Alternativa Bolivariana para as Américas de Hugo Chávez e Fidel Castro(que aliás é uma reação, pré-corrompida e alienada, à ALCA – Área de Livre Comércio das Américas).
Só para encerrar o relato: o hermano argentino Kirchner só ri das vaciladas e gafes de seu colega Lula, até mesmo recebendo Hugo Chávez em encontros informais para conversarem alguma coisa boa para eles e ruim para o Brasil...obviamente, haja vista a eterna rivalidade argentino-brasileira...deve ser isso não é...
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domingo, 7 de maio de 2006

Tristhes Tzarismos Dada�stas
A lei Rouanet, a lei A. Tito Filho e a cultura piauiense-teresinense: impactos na divulgação da criatividade

Decreto Federal recente traz mudanças na lei de incentivo cultural, a lei Rouanet: as principais modificações no texto são, primeiro, que não haverá mais um porcentual de 10% do valor do projeto para pagar a figura do "captador" (o profissional que conseguia o patrocínio na empresa); segundo, que todo projeto apresentado ao Ministério da Cultura, a partir do decreto, deverá incluir um "plano de acessibilidade", ou seja, o produtor deverá mostrar como utilizará os recursos para atingir segmentos de públicos que não seriam atingidos de outra maneira. O produtor até pode procurar ajuda de um profissional e pagá-lo, mas esse pagamento deverá ser incluído nos 15% previstos para custos administrativos do projeto.
Os institutos e fundações que se beneficiam da lei também estão enquadrados nas novas regras: podem continuar apresentando seus projetos em blocos, mas, a partir de agora, não poderão mais pagar suas despesas de funcionamento com verba da legislação. Não haverá mudanças em porcentuais de renúncia fiscal - isso só poderia ser feito por uma nova lei, que requereria o trâmite no Congresso Nacional. Apesar disso, o governo e os grupos culturais vêem grandes possibilidades de mudança concreta. Para conseguir isso, o principal mecanismo será o uso do edital como instrumento e sistema de aprovação dos projetos.

A Fundação de Amparo à Cultura no Piauí - FUNDAC e a Fundação Cultural Monsenhor Chaves em Teresina - FCMC, também ganham com essa reforma legislativa: os percentuais de repasse serão proporcionalmente entregues a todos os Estados da Federação. Cresce, assim, o fomento à cultura das regiões outrora menos contempadas com os patrocínios e subvenções do Ministério da Cultura - MINC.

Projetos como os Festivais Regionais (Interartes em São Raimundo Nonato, Zooeira em Oeiras, Inverno em Pedro II, entre outros), Boca da Noite, Teatro a R$ 1,99, Enquanto o Ônibus não vem, Chapadão, Novos Autores, Contos de Teresina, Oficinas de dança e encenação no Teatro do Dirceu e IV de setembro etc...serão incrementados e ampliarão sua capacidade de suporte à demanda. Torcemos para a concretização breve dessas reformas na divulgação cultural e impulsão à criatividade do meio artístico piauiense!
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sexta-feira, 5 de maio de 2006

Tristhes Tzarismos Dada�stas
Fidel & Lula: o que você pensa Chê?

Se Fidel Castro é o comandante-ditador do sistema socialista cubano e a ilha está cercada, Havana é uma cidade isolada e seu povo vive em cativeiro permanente...e isso não é culpa só desse velho soldado, pois ele perdera o seu co-vanguardista amigo no momento clímax de chegada da revolução ao poder soberano. E os EUA lhe foram terrívelmente cruéis: embargos, ataques, censuras, inumeráveis crimes político-sociais, pra nem citar os econômico-culturais.
Se Lula é [leia-se está] o presidente-chefe de Estado e Nação do sistema proletário social-democrático brasileiro e o país está expandindo no panorama global, Brasília está uma capital socializada para todos os negócios e sua população sobrevive num campo de desamores...isso não é dolo somente e só desse sênior militante, pois ele entendera o ganho com a batida em retirada de seus braços direito (Palocci) e esquerdo(Dirceu) no meio do picadeiro politicalhista brazileiro no ápice da evolução pacífica da esquerda contemporânea nativa. E os EUA lhe foram muy ini-amigos neste ínterim circunstantivo: porque de um modo lhe proporcionaram a programação em proposituras de argumentos para convencimento do eleitorado pela via da mudança vermelha e branca - vide reiterado abandeiramento petista contra ALCA, FMI, Neo-Imperialismo-Liberalismo norte americano; por outro modo, entretanto, lhe tolheram o fôlego ao promover ações conjuntas e inexplicavelmente amistosas com a superpotência odiada por 11 em cada 10 brazucas (conte-se aqui d'aquele filho que vai continuar pagar a dívida externa quando seus pais morrem, deixando essa herança...).
Mas afinal, meu bom e sábio e martirizado Chê: qual será o nosso destino nas próximas eleições ou golpes de Estado organizados? Há esperança, então qualé?! Me ensine e a nossos semelhantes, porque eles estão todos apreensivos, ansiosos, temerosos, indecisos...
Mas você continua a ser meu colega nas insônias, numa das prateleiras do quarto, porque na cabeceira da cama o Novo Testamento já está com espaço reservado faz tempo. Você sab

João Paulo Santos Mourão
05/05/2006
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quinta-feira, 4 de maio de 2006

Tristhes Tzarismos Dada�stas
Memórias de minhas prestitutas alegres

Que me perdoem as empregadas domésticas, as garotas dadas da rua e do colégio, as bonecas infláveis de ego e os disk-rádio-tele-web sexworkshops.
Que me perdoe Gabriel García Marquez, na sua inteireza de estudos de caso e descaso.
Mas as minhas putas, elas eram felicíssimas.
Isso porque delas não se poderia esperar o mero sexo, o trivial fornicar, a obscena procedência e proceder.
Não! Nunca! Nentrementes!
As minhas colegas de sonhorgias, eram outra coisa...:
Elas faziam o mundo mais feliz, mais animado, mais interessante.
E seus movimentos não eram de corpo. Eram de alma.
Elas não se despiam e se vendiam ou davam.
Elas ofereciam amor sincero, franco, leal, honesto, puro.
E além do mais, elas não eram como essa gente idiota.
Conversávamos sobre tudo: sociologia, comunicação, direito; filosofia, literatura, pintura. Sobre o passado refeito e o presente em fazimento. Até sobre o futuro, nós conversávamos
Não eram imbecis nem safadas nem mundanas.
Mas elas sabiam de tudo isto; e ainda assim preferiam ser alternativas.
E não tinham medo de ser boas, sábias, amigas. Apenas boas amigas.
O nosso convívio era sério, seguro, correto.
Não havia mulheres de perversidão. Só havia ali mulheres beneméritas.
E éramos felizes,... até que acordei. Eu sim, triste. Mais um dia.
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quarta-feira, 3 de maio de 2006

Tristhes Tzarismos Dada�stas: Poemeto anti-infância

Outra casa

Era uma casa; muito fechada,
com teto, paredes e amurada.
Ninguém podia entrar e sair dela não;
pois nesta casa cerravam sempre o portão.
Ninguém podia estar à frente,
porque na casa nem havia alpendre.
Ninguém podia fazer o asseio,
porque o banheiro toda vez vivia cheio.
Mas era feita com bastante desgosto,
pelo senhor neo-burguês, na Rua dos Sérios.

João Paulo Santos Mourão
03/05/2006
(Perdão Vinícius de Moraes, mas é isso aí mesmo né.. meu velho e querido poetinha)
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sábado, 29 de abril de 2006

Tristhes Tzarismos Dada�stas

"De tanto ver triunfar as nulidades, ...e os poderes agigantarem-se nas mãos dos maus...o homeme chega a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa, o famoso Águia de Haia)

O que pensar sobre os relatórios das CPIs?
Colegas e colegas, acompanhadores/analistas leigos dos porões e sótãos do poder político emanado da capital federal; qual o parecer ou a jurisprudência de vossas cidadências sobre os relatórios finais das CPIs? Houve resultados positivos ou (só) negativos? Manifestai-vos.
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quinta-feira, 27 de abril de 2006

Enquanto muitos colegas se avessam aos repeniques da arráia-miúda e recatam em ambientes vagos, insalubres e esquisitos, há uma minúscula porém significativa ocasião de repercussão e lembranças para o que há de vir.
Perfeita a vontade que nos torna mais sociáveis, respeitosos e cultos; raras, distanciadas e dificultosas são as oportunidades para aconteceres desse jeito tornarem forma de freqüentes. Bastantes empecilhos e desilusões.
Portanto, se a massa de um povo ignoto/perdido de calções e bermudas ainda pode chegar a usar calças jeans compridas e finos entremeados de linho, algodão, lã crochê/tricô, juta, casemira, seda ou cambraia...ainda assim, enquanto houver trajes, trouxas, trecos e trejeitos...a sua descompostura e a sua inetiquetada maneira o denuncia, o desprestigia, o rebaixa perante si mesmo (a sociedade é o de menos agora), diante do seu próprio eixo moral e interno (quanto mais do seu entorno descomunal e externo).
Os ídolos, os ícones, as marcas, as simbologias... todos falsos, fúteis, fuleras, bregas, abobrínicos e brochas. Tão passageiros, nefelibateáveis, embaçados, desmancháveis, disparáveis, excluíveis, execráveis.
Excursos presságios de um tempo que se fora, senão formos aonde ele está a nos esperar.
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