Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Hei: Let's play that, camaradinhas, Torquatoday?!

Em meio a um céu deste mundinho infernal, relampejante, acometido de convulsos trovões e raios que nos partam, propusera-me a escrever algo de necessário, de útil, de lível-escrevível-inventável para uma parcela de não menor oportunismo: a pós-moderna adolescência aborrecida, a juventude transviada, aliás, muito mesmo, no sentido de feita ou metrificada por algo fingido, só pra se aparecer e posar de radical, diferentão, estiloso pruma galerona grande, da-hora pruma minoria de pessoas-objetivo;
Eis pausa célebre aqui, para o respiro fundo, em uma pichação de rua, de casa, de escola, ou quaisquer espaços de visibilidade publicitária a-censurável de nossos "futuros da nação" contemporaneozinhos: "Para rebeldes sem [conhecimento de] causa, não precisa nem ditadura, nem manifesto pra haver: basta um carisma absurdo, uma trivial vontade de ser lembrado histórica-midiáticamente pela elite/classe média/povo massal e um conjunto de alienados em sua pseudo-subversão".

Sem conhecimento de causa (e sem o teor pejorativo ou preconceituoso ou ofensivo aos direitos da diversidade humana que possam me incriminar pelas frestas de ouvido depois, porque quem sabe-se alfabetizado entende que não é isso que quero dizer; infelizmente, foi preciso escrevinhar essa joça de parenteses pra alguma mente escandalosa..).

Nas leituras, de mundanismo ou academicismo, há que se compor algo de sólido, ou ao menos parcialmente denso em nosso espírito inquieto, sobre alguma coisa, alguma realidade discontemplável que nos aflija e sobressalte nosso sentido a pensar sobre ela, de alguma forma ou de outra formalidade besta. Admiro-me, sarapanto-me e extasio-me face-e-costas a tanta incompreensão pessoal minha diante do meus semelhantes, meus épocos e épocas colegas: estão assim tão em coma, tão incaçoantes, meio que utísticos até, se um médico sociológico do quilate dum Durkheim, Weber, Marx ou Foulcaut pudesse diagnosticar isso.

Estão assim, conformistasões, engajadozinhos, duas-caras, duas-moedas, dois-personagens. Repugna-me tal situação, tal comportamento desetiquetado para a receita da revolução pensante, das massas onipotentes brasileiras. Sou um recôndito cidadão teresinense, piauiense, nordestinense, brasileiro, latino-americano, ocidental, mundial...mas, em instância nenhuma dessas vejo cabimento para a impropéria e ultrajante condição a qual me apresentam esses meus diferentes! Que infâmia desse magote de safados, dessa croja, dessa cambada de confinados a pão-circo-fetiche...um mal-estar cabal assola a humanidade (seja no sentido de comunidade dos seres humanos, seja no sentido da temperança para com a dignidade do próximo e do ente coletizado).

Apesar de ter pensado e socializado isto, páro por aqui mesmo; a deixar um espaço e um tempo pra que vocês mesmos, homem, mulher e ser humano, adivinhem ou predigam o próprio resultado práxico de suas conclusões. Se tiverem sido alfinetados ou, no mínimo, aguçados e flertados pela vontade de pensar nesses causos aí presentes, me satisfaço...por enquanto.

“É preciso arrancar alegria ao futuro/Nesta vida morrer não é difícil/O difícil é a vida e seu ofício.” (Vlad. Maiakówski)
“De modo q FICO sossegado por aqui mesmo enquanto dure” (Torq. Neto)

João Paulo Santos Mourão 11/04/2006
nocturne
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Panfleto de Repúdio ao Despresente


Hei: Let's playthat, camaradinhas, Torquatoday?!



Em meio a um céu destemundinho infernal, relampejante, acometido de convulsos trovões e raios que nospartam, propusera-me a escrever algo de necessário, de útil, delível-escrevível-inventável para uma parcela de não menor oportunismo: após-moderna adolescência aborrecida, a juventude transviada, aliás, muito<viada> mesmo, no sentido de feita ou metrificada por algo fingido, sópra se aparecer e posar de radical, diferentão, estiloso pruma galerona grande,da-hora pruma minoria de pessoas-objetivo;


Eis pausa célebre aqui, para o respiro fundo,em uma pichação de rua, de casa, de escola, ou quaisquer espaços devisibilidade publicitária a-censurável de nossos "futuros da nação"contemporaneozinhos: "Para rebeldes sem [conhecimento de] causa, nãoprecisa nem ditadura, nem manifesto pra haver: basta um carisma absurdo, umatrivial vontade de ser lembrado histórica-midiáticamente pela elite/classemédia/povo massal e um conjunto de alienados em sua pseudo-subversão".



Sem conhecimento de causa (e sem o teorpejorativo ou preconceituoso ou ofensivo aos direitos da diversidade humana quepossam me incriminar pelas frestas de ouvido depois, porque quem sabe-sealfabetizado entende que não é isso que quero dizer; infelizmente, foi precisoescrevinhar essa joça de parenteses pra alguma mente escandalosa..).



Nas leituras, de mundanismo ou academicismo,há que se compor algo de sólido, ou ao menos parcialmente denso em nossoespírito inquieto, sobre alguma coisa, alguma realidade discontemplável que nosaflija e sobressalte nosso sentido a pensar sobre ela, de alguma forma ou deoutra formalidade besta. Admiro-me, sarapanto-me e extasio-me face-e-costas atanta incompreensão pessoal minha diante do meus semelhantes, meus épocos eépocas colegas: estão assim tão em coma, tão incaçoantes, meio que utísticosaté, se um médico sociológico do quilate dum Durkheim, Weber, Marx ou Foulcautpudesse diagnosticar isso.



Estão assim, conformistasões, engajadozinhos,duas-caras, duas-moedas, dois-personagens. Repugna-me tal situação, talcomportamento desetiquetado para a receita da revolução pensante, das massasonipotentes brasileiras. Sou um recôndito cidadão teresinense, piauiense,nordestinense, brasileiro, latino-americano, ocidental, mundial...mas, eminstância nenhuma dessas vejo cabimento para a impropéria e ultrajante condiçãoa qual me apresentam esses meus diferentes! Que infâmia desse magote desafados, dessa croja, dessa cambada de confinados a pão-circo-fetiche...ummal-estar cabal assola a humanidade (seja no sentido de comunidade dos sereshumanos, seja no sentido da temperança para com a dignidade do próximo e doente coletizado).



Apesar de ter pensado e socializado isto,páro por aqui mesmo; a deixar um espaço e um tempo pra que vocês mesmos, homem,mulher e ser humano, adivinhem ou predigam o próprio resultado práxico de suasconclusões. Se tiverem sido alfinetados ou, no mínimo, aguçados e flertadospela vontade de pensar nesses causos aí presentes, me satisfaço...por enquanto.



“Épreciso arrancar alegria ao futuro/Nesta vida morrer não é difícil/O difícil éa vida e seu ofício.” (Vlad. Maiakówski)


“Demodo q FICO sossegado por aqui mesmo enquanto dure” (Torq. Neto)



João Paulo Santos Mourão 11/04/2006


nocturne





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segunda-feira, 10 de abril de 2006

Perplexismos de sentidos comunicantes

falo por que escrevo?
ou escrevo por que falo?
(dizem que falar precede a escrita;
mas, será que é mesmo...
e escrever fonemas na mente?!)

vejo por que ouço?
ou ouço por que vejo?
(dizem que primeiro ouvimos;
mas, será que é mesmo...
e imaginar sons na cuca?!)

Por isso que perpexifico:
tudo é relativo!
Até isso aqui, que viagem foda!
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