Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

I ModEM Piauí

O I Modelo para Ensino Médio programado no período de 17 a 21 de outubro será uma conferência de simulações de organizaçãoes e conferências nacionais e internacionais aos alunos ensinomedistas. Um projeto de modelagem em termos de pesquisa, inserido como atividade extracurricular para participantes interessados principalmente nas áreas de Direito, Relações Internacionais, Economia, Ciências Políticas, História, Geografia, Comunicação Social e Relações Públicas.
Organizado pelo Grupo de Pesquisas e Estudos Internacionais (GPEI-CEUT) com apoio do Centro Acadêmico de Direito do CEUT e com a colaboração de estudantes de outros cursos e de outros estados. Maiores informações e inscrição através do site do ModEM.
É uma oportunidade bacana para quem gostaria de aprender e praticar algo em torno das coisas da diplomacia e assuntos de repercussão internacional antes mesmo de chegar à universidade ou ao mercado profissional.
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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Repinica Viola e canta povo!


Este sim é um propagador da cultura brasileira! Com seu cabedal de causos caipiras e um programa com os melhores convidados do mundo musical, o poligloticamente ilustrado Sr.Brasil é um retrato em alto-relevo da riqueza nacional! Eis um arremedo aí dele:


Rolando Boldrin - Vide Vida Marvada
Rolando Boldrin

Corre um boato aqui donde eu moro
Que as mágoas que eu choro são mal ponteadas
Que no capim mascado do meu boi
A baba sempre foi santa e purificada
Diz que eu rumino desde menininho
Fraco e mirradinho a ração da estrada
Vou mastigando o mundo e ruminando
E assim vou tocando essa vida marvada

É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remédio pros meus desenganos
É que a viola fala alto no meu peito, mano
E toda mágoa é um mistério fora desse plano
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega lá em casa pruma visitinha
Que no verso ou no reverso da vida inteirinha
Hái de encontrar-me no cateretê

Tem um ditado dito como certo
Que cavalo esperto não espanta a boiada
E quem refuga o mundo resmungando
Passará berrando essa vida marvada
Cumpadi meu que inveieceu cantando
Diz que ruminando dá pra ser feliz
Por isso eu vagueio ponteando
E assim procurando a minha flor-de-liz

É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remédio pros meus desenganos
É que a viola fala alto no meu peito, mano
E toda mágoa é um mistério fora desse plano
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega lá em casa pruma visitinha
Que no verso ou no reverso da vida inteirinha
Hái de encontrar-me no cateretê
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terça-feira, 21 de agosto de 2007

A prosopopéia sistemática é mais abaixo...




CIDADE DE TERESINA [E o emergente Movimento dos Sem-Bonde]

Cronologia do Sistema de Bondes

1852

Em outubro, a cidade passa a ser a capital do estado.

Os Bondes


Os primeiros bondes eram tracionados por animais. Mais tarde foi implantada a primeira linha de bonde motorizado, explorada pela iniciativa privada, ligando o centro ao bairro Poti Velho.


Em 1927, na gestão do prefeito Anfrísio Lobão Veras Filhos foi implantada nova linha de "bonde motor" a gasolina, ligando a Estrada de Ferro ao Rio Parnaíba, com veículo adquirido em São Paulo pela própria prefeitura. Funcionou até 1930, e fazia o seguinte itinerário: rua João Cabral, avenida Campos Sales, rua Riachuelo, Praça da Bandeira, rua Rui Barbosa, rua Álvaro Mendes e Praça do 25o. Batalhão.


Os últimos bondes a circulaream na cidade, ainda em tração animal realizavam o seguinte trajeto: "partiam do trapiche próximo à ponte metálica sobre o rio Paraíbuna[sic.], seguiam pela Beira Rio (avenida Maranhão) até a antiga Mesa de Rendas, na esquina na Beira Rio do quarteirão onde hoje está a Compi, subindo a rua Coelho Rodrigues até onde hoje é a agência do BNB, dobravam à direita e seguiam pela rua Rui Barbosa até a rua Álvaro Mendes, pela qual subia até a Igreja de São Benedito, alcançando a rua Frei Serafim até atingir o "Cruzeiro", de onde retornavam."(1)


Teresina é uma das poucas capitais de estado, assim como Cuiabá, Goiás Velho e Florianópolis, onde não circularam bondes de tração elétrica.

(1) Citação de alguém que realmente não pude apurar, haja vista ser esta informação inteira coletada diretamente da web. Infelizmente, fiquei sem a menor fonte...

Mais uma vez, uma prosopopéia sob a neurose chicana do mágico da mpb:
"Por que será, que será:
que andam futricando pelos Palácios?
que andam cochichando no mei' das verbas?!
que anda com certeza pelas cuecas
do nossos governantes que com cerveja
os seus bons passatempos irão praticar
e todos ignaros irão suspeitar
mas nem com toda prova irão revidar
nem mesmo noutro pleito irão recordar
sem todos os informes, que baixaria
o que não vem do tédio nem é de alegrar
o que não tem o siso!"
João Paulo Mourão 21/08/2007
paródia: 'o choro da terra'


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segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Borboletas no estômago vagalumes na boca etc

Uma pessoa pode ficar perplexa de quantas formas? Isso acontece de modo muito surreal, de pessoa para outra!
Quando você está entre uma...não, não posso dizer isso assim à toa; hum...ah! já entendi, vou contar de um modo menos usual mas ainda assim absurdo! (...)
Não, mas aí não seria a mesma coisa...ora, patavinas, mas e daí; que posso fazer!? Ahn!!!
Que "coisa desagradável"! [as aspas pressupõem um palavrão de baixa calão não conveniente]

Você sabe o que significa estar em um ambiente de estudo, de trabalho, com uma pessoa que você gosta e, inconsciente ou involuntariamente, pronunciar o nome de outra e três segundos após sentir dois impactos simultâneos: um, de ter sido descortês, desatencioso com a colega e, o mais importante, descobrir-se apaixonado por alguém especial, mas quase (grife-se) impossível?

Não me sinto completo e sábio o bastante para resolucionar quaisquer opções viáveis, plausíveis para isto: ora, a paixão não se mede com réguas ou termos lógicos; o ser humano é capaz de "gafes" estranhíssimas sem se dar consciência da ação e, muito menos, da própria reação diante disso.

Maravilhoso é, sobretudo se você sente alguma chance de existir amor correspondido; mas, mesmo que nem houvesse - qüão esplêndido é se notar novamente vivo, com vontade de tudo e sem precisar dar-se explicações para questões, como por exemplo: o que que eu vou fazer? Pra quê! O destino é tão espontâneo, pois até mesmo o ser mais racional, menos sensível, é perfeitamente cabível de montar um sorriso de satisfação e espanto ante a última descoberta: amar, ah, o amor! Inventemos outro!

J.P.
s/d
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