Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Mangueboy primeiro: Chico Science - ad infinitum



Ao jovem líder plus- ultrajovem
Francisco de Assis França

(Há 10 anos remixing and rewording)
A ti faço admirações de gratidão e
escritos com responsabilidade social
pela arte, pelo artista e pelo arteado.



Eu ouvi da Nação Zumbi
O menino malungo berrar
Como mutante herói revi
Ó, mesopotável fluido entre rio e mar.

Foi de Tiro Certeiro maracatuado
Por Rios, Pontes, Automóveis, Homens Maus
Mas, Risofloreando há de estar em cantado
Na Manguetown cósmica, Chico Science e tals.

Afrociberdélico gravar de sound of beach
Caranguejos com cérebro, câncer em mente
Frevo embolado com loustal tecno batuque e penso: vixe
Solfejos de revérbero, ideais invente.

A música tupiniquim nordestinada no caos
Da lama e da arte do pensador há então
O lúdico brinquedim pra criança de domingo, entre vãos
De trama e da parte do mobilizador eis lição.
Share/Bookmark

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Crônica do 1º emprego

Crônica do primeiro emprego (perdido ou evitado?)

Uma ligação a meu telefone celular ontem à noite, de um nº desconhecido começa esta estória do cotidiano meu: era um colega repórter, questionando-me se havia algum interesse por meu lado em uma vaga de estagiário; disse-lhe que sim, desde que fosse pelo turno matutino - o que ele afirmou poder garantir que era. Assim, logo depois, explicou-me sobre o que viria a ser o tipo de emprego, numa fundação piauiense ligada a pesquisa técnica e acadêmica: eu deveria ficar num misto de assessoria de imprensa com jornalismo científico. Por mim, só em estar trabalhando em comunicação, contando o serviço na Carteira de Trabalho e Previdência Social, recebendo meu justo salário e não interferindo na minha conturbada vida estudantil, já estava de bom tamanho ou gosto.

A seguir, logo após ele desligar o fone, liga a empregadora, a futura chefia; indaga-me sobre o interesse no cargo, explica sumariamente o objetivo, as tarefas e os resultados esperados do empregado; pergunta-me ainda sobre minha situação universitária: qual o meu nível de formação no momento? Disse eu que era o sexto período. (Aqui abro um parêntesis: quanto à precisão da minha resposta anterior, não menti nem contei toda a verdade - em contagem de períodos, estou mesmo a seis períodos letivos, sendo de um semestre cada um, no curso; todavia, na contagem de blocos de disciplinas, ainda estaria pelo terceiro ou quarto período.) Perguntou-me se eu possuía conta bancária, o que eu confirmei com sim. E após mais algum papo de reconhecimento da minha pessoa, ela deu-se como que por satisfeita com a mini-entrevista invisível, apenas audível. Ela então assentiu verbalmente, pediu-me que ligasse confirmando com ela antes do meio-dia e lá no local de trabalho já comparecesse no dia seguinte munido de documentos comprobatórios de minha vida formal: certidão de nascimento, carteira de identidade, cadastro de pessoa física, carteira de trabalho e previdência social, comprovante de residência, currículo, histórico acadêmico e comprovante de matrícula. Elaborei tudo isto à noite, antes de arrumar uma roupa adequada para a entrevista e deixar tudo pronto para o dia seguinte ser profícuo.

Pela manhã, resolvi compromissos de estudo, encaminhei alguns negócios pendentes na agência bancária, liguei para a senhora da oferta de ofício à véspera; após três tentativas nas quais o telefone dela mostrava-se mudo ou ocupado, consegui ser atendido. Ela, enfim, combinou que eu fosse lá até às 13:30h. Fui. (...)Rápido, após alguns pedidos de informação ao policial de plantão - daqueles com o seu prato de almoço bem mexido pelos talheres, qual uma massa de construção civil - cheguei ao lugar. A moça recepcionou-me bem, mostrou o escritório, contou-me algo sobre as funções e finalidades da minha atuação ali, parecido com o explanado pelo dia de antanho, até - por último - conduzir-me à sala do diretor. Lá, sentamo-nos, ele ouviu-a falar sobre minha pessoa, o que ela fez com desenvoltura e interese em me auxiliar. Mas, ele perguntou algo inesperado por mim: se eu era formado ou formando? não, senhor, ainda estava no sexto período... Houve aquela mea culpa, aquela mea intenção de reprovar, mas sem a má vontade, apenas o erro de entendimento; ele falou pouco, eu tomei a iniciativa de pedir uma revista do grupo para estudar em casa, o que a senhora me deu.Fui saindo, ela dissera aí pra eu retornar no dia seguinte de manhã, para um teste. Voltei a casa, para almoçar e repensar a vida; imaginar algum futuro próximo, etc. entre outrossins. Logo, quando estou sobre a cama acabando de descalçar as meias, só de calça jeans e cueca, ouço ruído na escrivaninha do quarto: o meu telefone celular toca. É a senhora do emprego. Ela me enrola um tiquinho e depois diz que aquela vaga é para quem já é jornalista formado, infelizmente. Diz pra eu não ficar chateado, adverte ainda que pode me chamar quando pintar outra vaga pra alguém nas minhas condições, pede que eu fique em "stand by". Eu digo, monossilábico e secamente, que sim, que tudo bem, não tem problema, pode me ligar depois.

Ditado de hoje: o que vem fácil, vai facílimo. Nunca deixe para negar amanhã o que pode evitar hoje. Quem arrisca, sempre é mesmo isca. Mas, extraio ainda esta moral, menos boba: predestino é questão sem fuga; ou você faz, ou não teve nem o que fazer!
Fico por aqui, deixando o obrigado ao colega e, mais que isso, amigo que me oferecera a oportunidade em detrimento de si ou outrem; agradeço à senhora moça a qual me dera a chance de me apresentar; até ao sr. diretor implicante eu conservo o cumprimento e , para comigo mesmo, apenas lavo minhas mãos penso no próximo texto que vou escrever, que possa servir de exemplo para quem vocação ainda não tenha e acesse a esta experienciazinha. Que fazer? É a vida, e é feia ou bonita - mas, vida. Quem vivo está, morto não é portanto.

João Paulo Santos Mourão
01/02/2007
tarde sem palpites
Share/Bookmark

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

The seventies - a choose of rock'n'roll

É isso que precisa numa música: letra, melodia e enredo. Leiam:


Bread - The Guitar Man

Who draws the crowd and plays so loud,
Baby it's the guitar man.
Who's gonna steal the show, you know
Baby it's the guitar man,
He can make you love, he can make you cry
He will bring you down, then he'll get you high
Somethin' keeps him goin', miles and miles a day
To find another place to play.
Night after night who treats you right,
Baby it's the guitar man
Who's on the radio, you go listen
To the guitar man
Then he comes to town, and you see his face,
And you think you might like to take his place
Somethin' keeps him driftin' miles and miles away
Searchin' for the songs to play.
Then you listen to the music and you like to sing
along,
You want to get the meaning out of each and ev'ry song
Then you find yourself a message and some words to
call your own
And take them home.
He can make you love, he can get you high
He will bring you down, then he'll make you cry
Somethin' keeps him movin', but no one seems to know
What it is that makes him go.
Then the lights begin to flicker and the sound is
getting dim
The voice begins to falter and the crowds are getting
thin
But he never seems to notice he's just got to find
Another place to play,
Anyway got to play, anyway Got to play.

fonte: http://vagalume.uol.com.br/cpaste.php?udig=5012&id=3ade68b7g23092ea3&key2=3ade68b7g23092ea3&serial=1367880240&print=

Bread - The Guitar Man (tradução)
"O homem da guitarra ou o guitarrista"
Bread

Quem excita e faz pular a multidão,
Baby, é o guitarrista.
O cara que roubará o espetáculo, você sabe
Baby, é o guitarrista,

Ele pode lhe fazer amar, ele pode lhe fazer chorar
Ele o derrubará, então ele o levantará
Algo o levará, milhas e milhas um dia
Para Achar outro lugar para tocar.

Noite após noite quem lhe trata bem,
Baby é o guitarrista
Quem está no rádio, você ouvirá
O guitarrista

Então ele vem a cidade, e você vê o rosto dele,
E você pensa que poderia gostar de tomar o lugar dele
Algo o mantém desviando milhas e milhas afora
Procurando canções para tocar.

Então você escuta a música e você gosta de cantar
junto,
Você quer cada significado de toda canção
Então você se acha uma mensagem e algumas palavras
para
chamar de suas, e as leva para casa.

Ele pode lhe fazer amar, ele pode lhe levantar
Ele o derrubará, então ele lhe fará chorar
Algo o mantém indo, mas ninguém parece saber
O que é isso que lhe faz ir.

Então as luzes começam a sumir e o som diminuindo
A voz começa a falhar e as multidões estão se
desanimando
Mas ele nunca encontrou o que ele procurava
Outro lugar para tocar,
De qualquer maneira conseguirá tocar, de qualquer
maneira Conseguiu tocar.

By: Klaus Izelli JR
fonte: http://vagalume.uol.com.br/cpaste.php?udig=5899&id=3ade68b7g25936ea3&key2=3ade68b7g25936ea3&serial=1350350172&print=
Share/Bookmark