Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

sábado, 9 de maio de 2009

Sobre Tristan Tzara e Dadaísmo




Bom, este blogue não seria possível sem a inspiração do lema
"Tristhes Tzarismos Dadaístas";
ora, posso explicá-lo:


O poeta romeno Tristan Tzara, um dos principais representantes do movimento, dá uma receita, em seu último manifesto, para fazer um poema dadaísta:


"Pegue um jornal.
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público"
Não é,?

Dúvidas:

http://www.arteeeducacao.net/historia/Dadaismo/texto.htm
http://www.historiadaarte.com.br/dadaismo.html
http://www.pitoresco.com.br/art_data/dadaismo/index.htm
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Inovações jornalísticas em universidade piauiense

Inovações pedagógicas

No curso de Comunicação Socialística - Jornalismo da UniFiPI há sempre uma inovação repentina. Em termos pedagógicos, a "nova" modalidade é a aula corredor com interação direta junto ao público transeunte do CêCêE, extensas rodas de diálogo discente e intercâmbio transdisciplinar no anfiteatro.

A nova modalidade já tem causado comentários entre os acadêmicos que atribuem o sucesso da fórmula aos professores da instituição, sempre antenados com os anseios do mercado, propiciando assim experiências ricas e ao mesmo tempo instrutivas aos alunos da IES.

Um dos desafios hodiernos destes estudantes é a realização das ementas das disciplinas (e os que são exitosos nesse intuito ainda num mesmo currículo são laureados) , algo que vem congregando a atenção/empenho do corpo docente ao longo dos primeiros 25 anos do curso (ou 50 períodos letivos semestrais).

Os laboratórios do curso também passaram por necessárias reformas, com extinção de equipamentos tecnologicamente incorretos para com o ambiente local e instalação de grades, impedindo assim o acesso de estudantes retrógrados aos espaços de aula naquele modelo tradicional tecnicista.

Lei de imprensa

Com a declaração da nulidade da lei de imprensa, o direito de resposta - inclusive na aula - perde eficácia, ficando os alunos agora livres para receber e utilizar quaisquer respostas que julgarem úteis à profissão.


Bancos e comunicação publicitária

Nesse mesmo diapasão são testadas estratégias e técnicas de comunicação publicitária para com o público alvo, como a dos sempre presentes profissionais do "posso ajudar" de bancos com agência ali no centro de convivência do campus Iseuninga, totalmente prontos para iniciar uma futura conta de endividamento universitário a curto prazo e com prejuízos periódicos garantidos pelas taxas de administração monetária.

(Pelo enviado especial PATROPI, formado pela Escolinha do Professor Raimundo e pós-graduado pela Escolinha do Barulho)
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Especialização em Direito Municipal - Teresina

Geral
07/05 15:07

ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO MUNICIPAL - TERESINA

DIREITO MUNICIPAL


A Faculdade das Atividades Empresariais de Teresina – FAETE e a Escola Superior de Advocacia do Piauí – ESAPI tornam público que se encontram abertas as inscrições para o Exame de Seleção do CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO MUNICIPAL, no site da OAB/PI: www.oabpi.org.br e da ESAPI: www.oabpi.org.br/esapi, a partir do dia 20 de abril.

I – DAS VAGAS

1) O número de vagas será de 55 (cinquenta e cinco), sendo 25 (vinte e cinco) para advogados inscritos na OAB/PI e 30(trinta) para a comunidade em geral;

2) No caso do não preenchimento das vagas, estas serão ocupadas por candidatos habilitados, independente da categoria em que se enquadram.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES NO LOCAL DE INSCRIÇÃO

Telefone: 2107-5823, das 14h às 20h e 2100-5800, no horário comercial.

E-mail: esapi@oabpi.gov.br

Inscrições e Edital



Contatos com a imprensa: oabimprensa@gmail.com
Fonte: OAB PI

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Descrição de momento com citação:

“ O pior analfabeto é o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala
Nem participa dos acontecimentos políticos,
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e dos remédios dependem das decisões políticas” .

Versos do poema O Analfabeto Político de Bertold Brecht
(Dramaturgo alemão)

Evitarei comentar...evitarei, para nossa própria reflexão...
[vamos fazer um minuto de silêncio?
Feche os olhos e sinta o mundo desmoronar rapidamente,
antes que alguém o interrompa com uma relevante necessidade da condição humana]
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Direitos Humanos e Prevenção da Violência

Curso: Direitos Humanos e Prevenção da Violência
Quinta 07/05/2009 - 08h45

A Comissão de Direitos Humanos da Arquidiocese de Teresina realizá na próxima sexta-feira (8), de 14 às 16h e sábado (9), de 8 às 12h o curso: "Direitos Humanos e Prevenção da Violência: medidas concretas de atuação". O curso acontecerá no auditório da Assembleia Legislativa do Piauí e será ministrado pelo Procurador da República do Distrito Federal, o Dr. Guilherme Schelb.
O curso tratará das seguintes temáticas:

1. Estratégias de mediação de conflitos: os conflitos cotidianos, os conflitos de comunicação, como não ser injusto com as pessoas;
2. Como lidar com a Polícia, Ministério Público e outros órgãos: estratégias práticas para registro de ocorrências e denúncias de casos supeitos;
3. A violência contra crianças e adolescentes: prevenção e encaminhamento de casos.

O valor da inscrição no curso "Direitos Humanos e Prevenção da Violência: medidas concretas de atuação" é de R$ 10,00 (dez reais) e poderá ser feita no Centro Pastoral Paulo VI, Av. Frei Serafim, 3200. Teresina-PI, ou no dia do curso.

O Dr. Guilherme Schelb é Procurador da República, mestre em Direito
Constitucional pela Universidade Federal do Paraná e especialista em segurança pública.
Foi responsável por investigações criminais de repercussão nacional, dentre as quais: operação Anaconda, operação Vampiro, operação Guerrilha do Araguaia, operação máfias italiana e espanhola, o escândalo dos aviões da FAB e o escândalo do Banco Marka.
Atuou em investigações contra o crime organizado na Europa, Estados Unidos e América do Sul.
Foi Promotor de Justiça da Infância em Brasília (1992-1995).
Palestrante internacional em enventos nos Estados Unidos e Alemanha.
Autor de diversos livros, em especial:
"Viver é Coisa Perigosa - estratégias para soluções de conflitos" e
"Segredos da Violência - estratégias para a prevenção de conflitos com
crianças e adolescentes."

Membros da Comissão de Direitos Humanos da Arquidiocese de Teresina:
Andréa Melo de Carvalho
Carlos Wagner Cruz
Cláudia Pessoa Seabra
Danielly Leal da Silva
Francisca Hildeth L. Nunes
João Elicio Nogueira Terto - Secretário
Lucia Cristina dos S. Rocha
Marcelo Martins Eulálio - Vice-coordenador
Pe. Tony Batista
Sebastião Patrício Mendes da Costa - Coordenador
Sigifroi Moreno Filho

Fonte: UFPI-CENAJUS

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Lei de Controle da Internet - "AI 5 Digital" no Congresso Nacional

Notícias

Projeto de Lei sobre Cybercrimes em debate

06/05/2009 |
Oona Castro
Economia da Cultura

O Projeto de Lei sobre cybercrimes, conhecido como PL Azeredo (89/2003), que estabelece procedimentos e penas para crimes praticados na Internet, continua sob intenso debate. Há quase um ano a sociedade civil vem alertando os diversos deputados e setores do governo sobre o risco que esse projeto representa para a manutenção de uma internet livre, para a democratização do acesso à rede. Parlamentares, de um lado, alertam junto à sociedade civil e, de outro, pressionam pela aprovação do projeto. E determinados setores da iniciativa privada apostam suas fichas no PL, como ferramenta para viabilizar a criminalização de usuários que ultrapassem os limites do que consideram razoável.

Em carta, o Ministro da Justiça Tarso Genro manifestou-se publicamente, comprometendo-se com uma redação que não crie limites à inclusão digital, que não privilegie o vigilantismo e afirmou que recebeu com entusiasmo a idéia de uma regulamentação civil da Internet. Agora está se chegando a outro patamar de discussão. É significativa a manifestação do Ministro, que está no epicentro de pressões de todos os lados: da indústria cultural, preocupada com downloads e compartilhamento de arquivos, aos bancos, preocupados com as perdas causadas pelas fraudes dos sistemas.

A sociedade civil, por sua vez, segue alerta, e também pressiona o Ministério, em busca de garantias de que este projeto não colocará em xeque a expansão do acesso, a inclusão digital e a inovação na rede. Com mobilização e propostas de alteração da redação do Projeto de Lei, a sociedade civil está fazendo a sua parte para o governo e parlamentares façam escolhas conscientes e informadas sobre a Lei que regulmentará os crimes na Internet no Brasil.

Veja a carta do Ministro Tarso Genro e, mais abaixo, a escrita por militantes gaúchos, respondida no mesmo documento.

Ao Deputado Paulo Teixeira

E aos companheiros José Tavares, Marcelo Branco, Sady Jacques, Juberlei Bacelo, Celso Woyciechowski,

A aprovação, no Senado Federal, do substitutivo apresentado pelo senador Eduardo Azeredo ao Projeto de lei nº 84, de 1999, que dispõe sobre os crimes cometidos na área de informática, intensificou o debate público sobre o tema. Felizmente, vieram em tempo as críticas da sociedade civil à regulamentação penal da Internet e aos problemas trazidos pelos tipos penais e pelos mecanismos de controle do projeto de lei.

Pela carta que recebi, estamos claramente do mesmo lado na discussão sobre a Internet no Brasil. Ao elaborar uma nova proposta, o Ministério da Justiça estabeleceu como premissa o respeito à democratização da Internet e a necessidade de aprofundar a inclusão digital no país. Somos contrários, evidentemente, ao estabelecimento de quaisquer obstáculos à oferta de acesso por meio de redes abertas e à inclusão digital, ao vigilantismo na Internet e a dificuldades para a fruição de bens intelectuais disseminados pela Internet.

A aprovação do projeto de lei no Senado demonstrou o perigo de uma legislação com esses problemas ser aprovada caso não haja reação forte e decidida dos setores democráticos da sociedade. Estamos a serviço desses setores. Por isso mesmo, a proposta que levamos à discussão foi – e ainda vem sendo – debatida no interior do Poder Executivo, em reuniões coordenadas pela Casa Civil com representantes da sociedade civil e empresas que participam da inclusão digital no Brasil (lan houses e provedores), em São Paulo, em Brasília, no Fórum Social Mundial e, esperamos, nas próximas oportunidades em que possamos contribuir.

O deputado Paulo Teixeira, presente na maior parte dessas ocasiões, testemunhou nosso empenho em corrigir os graves problemas do projeto de lei aprovado no Senado. Para isso, precisamos sim de auxílio para a construção de um texto alternativo ao que hoje parece estar próximo de ser aprovado.

Com a nova proposta, procuramos clarear nossos posicionamentos: garantir que as iniciativas de inclusão digital não arquem com os altos custos de armazenamento de dados informáticos; excluir o dispositivo que obriga os provedores de acesso a informar à autoridade competente denúncia que tenha recebido e que contenha indícios da prática de crime ocorrido no âmbito da rede de computadores sob sua responsabilidade; estabelecer e melhorar o conceito de provedor de acesso; reformular os crimes de acesso indevido a informações em sistemas informatizados e de inserção e difusão de código malicioso, excluindo-se, ainda, diversos tipos penais desnecessários, porque já previstos na legislação vigente. Ressalte-se, também, que procuramos retirar todas as possibilidades de os crimes previstos no PL atingirem direitos de propriedade intelectual.

Estamos convictos de que essas mudanças foram positivas, embora talvez ainda não tenham solucionado todos os problemas do projeto de lei aprovado no Senado. Na última reunião de que participamos, representantes da sociedade civil se prontificaram a apresentar uma nova redação para o substitutivo, inclusive com o aporte de conhecimentos técnicos de que não dispomos. Recebemos com entusiasmo a idéia de uma regulamentação civil da Internet e a oposição pública aos equívocos do projeto de lei, que tem impedido a aprovação impulsiva do projeto hoje na Câmara dos Deputados.

Acreditamos ser possível chegar a um projeto adequado à realidade brasileira, que contenha garantias para que a população não tenha seus hábitos na Internet analisados sem autorização judicial, e que os esforços para disseminar a Internet sejam encorajados cada vez mais. No entanto, é imprescindível que recebamos contribuições dos representantes da sociedade civil, pois só assim poderemos construir uma regulamentação que não reproduza os problemas do projeto de lei aprovado no Senado.

Mantemos nosso compromisso de participar desse debate, liderado pelo deputado Paulo Teixeira. Permanecemos à disposição para auxiliar nas discussões do projeto de lei, no Congresso Nacional ou fora dele. E reafirmamos nosso apoio às alterações que fortaleçam a inclusão digital e que protejam os usuários da Internet de abusos cometidos por quaisquer autoridades.

Tarso Genro

E, aqui, a carta dos militantes do Rio Grande do Sul:

Porto Alegre, 25 de abril de 2009.

Ao Ministro Tarso Genro:

Parcela importante da sociedade civil organizada do Rio Grande do Sul declara-se extremamente preocupada com a possível aprovação da Lei de Controle da Internet, proposta pelo substitutivo do Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Justamente no momento em que debatemos e lutamos pela radicalização da democracia no país, e nos esforçamos para que não haja descontinuidade eleitoral de nosso Governo democrático popular no plano Federal, surge a ameça de uma lei que representará na prática um “AI-5 Digital”.

A Lei Azeredo irá criminalizar em massa, práticas comuns na Internet; irá tornar mais caros nossos projetos de Inclusão Digital; proibirá as Redes Abertas; piorará a legislação referente à propriedade intelectual; legalizará a delação e o vigilantismo; inviabilizará sites de conteúdo colaborativo; atacará frontalmente a privacidade individual e oferecerá mecanismos digitais para que ressurjam perseguições politicas como houve nos tempos da ditadura. Teremos uma Internet controlada, pior do que em países como Arábia Saudita, Nigéria e China.

Sendo assim, reivindicamos:

* Arquivamento do “substitutivo” organizado dentro do Ministério da Justiça;
* Apoio à não-aprovação do PL Azeredo, especialmente através da supressão dos artigos 285-A, 285-B, 163-A e 22;
* Constituição de uma comissão de membros da sociedade civil organizada, para redação de uma proposta de marco regulatório civil da Internet brasileira;
* Agenda com Vossa Excelência, em regime de urgência, para tratarmos destas iniciativas e suas conseqüências.

Assinam esse documento:

* Setorial de Tecnologia da Informação do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (Setorial de TI do PT-RS);
* Associação Software Livre.Org (ASL.Org);
* Associação Gaúcha dos Profissionais na Área de Tecnologia da Informação e Comunicação (APTIC-RS);
* Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários);
* Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS).

Maiores informações : http://fsfla.org/svnwiki/trad/cibercrimes/alerta-parlamentar.pt

Contatos:
José Tavares (Setorial de TI do PT-RS) – tdaj@uol.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email – (51) 9251 9103
Marcelo Branco (ASL.Org) – marcelo@softwarelivre.orgEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email – (51) 9736 3076
Sady Jacques (APTIC-RS) – sady@via-rs.netEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email – (51) 8213 5999
Juberlei Bacelo (SindBancários POA) – juberlei@sindbancarios.org.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email – (51) 9805 2617
Celso Woyciechowski (CUT-RS) – celso@sintaers.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email – (51) 9967 1278


fonte: FNDC


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Flaneurie en Bresil - visao cybernauta

[Coletado da web, mais precisamente do subcybermundo orkutiano...]

Flaneurs are people who quietly observe their surroundings, intruding only when it is absolutely necessary. Children make excellent flaneurs as so few people notice them.

It's a room for all those who found no interest,no point, no... in their lives. Here is a community for some wanderin men,or maybe women,come along and take your irony shoes,we are going to walk round the world. There must be something to see.

Flanar é preciso!!!


O PASSEIO DO FLÂNEUR É DEDICADO A TODOS AQUELES QUE ACREDITAM NUMA RENOVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NA ATUALIDADE.

O NOSSO PONTO DE PARTIDA DE REFLEXÃO E VIVÊNCIA É A FIGURA CONTROVERTIDA E POÉTICA DO FLÂNEUR QUE REVELA, NA SUA FORMA FUNDAMENTAL DE ESTAR NO MUNDO, TODAS AS DELÍCIAS E CONTRADIÇÕES DA MODERNIDADE.

...

UM PASSEIO INGÊNUO PELA CIDADE PODE SER REVELADOR.

Texto original: Abrahão Sampaio.

olhos (des)atentos
O flâneur é ingênuo quase sempre. Pára diante dos rolos, é o eterno “convidado do
sereno” de todos os bailes, quer saber a história dos boleiros, admira-se simplesmente, e conhecendo cada rua, cada beco, cada viela, sabendo-lhe um pedaço da história, como se sabe a história dos amigos (quase sempre mal), acaba com a vaga idéia de que todo o espetáculo da cidade foi feito especialmente para seu gozo próprio. O balão que sobe ao meio-dia no Castelo, sobe para seu prazer; as bandas de música tocam nas praças para alegrá-lo; se num beco perdido há uma serenata com violões chorosos, a serenata e os violões estão ali para diverti-lo. E de tanto ver que os outros quase não podem entrever, o flâneur reflete. As observaçõs foram guardadas na placa sensível do cérebro; as frases, os ditos, as cenas vibram-lhe no cortical. Quando o flâneur deduz, ei-lo a concluir uma lei magnífica por ser para seu uso exclusivo, ei-lo a psicologar, ei-lo a pintar os pensamentos, a fisionomia, a alma das ruas. E é então que haveis de pasmar da futilidade do mundo e da inconcebível futilidade dos pedestres da poesia de observação...

Um blog sobre Flânerie
Caros,

Convido a todos a conhecerem meu blog, Flânerie. A idéia é retratar observações colhidas pelas ruas ou mesmo sugerir às pessoas atos corriqueiros, mas que exercitam seu olhar pela cidade.
http://marinobre.wordpress.com/

Espero que gostem.
abraços,

Mariana Nobre

"Flânerie forever" !
Minhas sinceras prolfaças pela iniciativa e por compartilhar conosco seu pulquérrimo diário virtual!

"A alma encantadora das ruas", cujo autor é João do Rio.

para todos que entendem o "perder-se"!!!

Poema Flâneur--Qual a opinião de vocês?
Amar!
Florbela Espanca

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais este e aquele, o outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disse que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar.

Comentário:
Flaneio eu, flaneie você.
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domingo, 3 de maio de 2009

I Seminário de Administração Municipal

O I Seminário de Administração Municipal tem como objetivo, o despertar para o incremento da eficiência na administração pública, ampliando e melhorando o nível do profissional que atua na Administração Pública municipal, no sentido de atender à qualificação técnica do quadro funcional das Instituições, bem como auxiliar na implementação de novas metodologias de trabalho, buscando reduzir entraves burocráticos e abrir novas perspectivas de atuação dos órgãos públicos municipais jurisdicionados, a partir do conhecimento teórico em licitações e contratos, controle interno, prestação de contas, conselhos municipais, convênios e lei de responsabilidade fiscal.

O Seminário terá a duração de uma semana, nos turnos manhã e tarde, de segunda a sexta, somando uma carga horária total de 36 horas aula. Será realizado na UFPI no período de 11 a 15 de Maio de 2009, onde estarão disponíveis 100 vagas, distribuidas em 50 vagas entre os turnos manhã e tarde, sendo duas vagas para cada prefeitura. Faça já a sua inscrição. http://www.tce.pi.gov.br/.

Este evento é uma parceria entre o Centro Nacional de Cultura de Justiça (CENAJUS), UFPI - NUPEJE, Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) e Polícia Federal, com coordenação de Carlos Augusto Pires Brandão (JF) e Jaylson Fabianh Lopes Campelo (TCE-PI) e coordenação pedagógica de Delano Carneiro da Cunha Câmara (TCE-PI).

Fonte: CENAJUS
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