Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Dia do poeta

Tristhes Tzarismos Dada�stas

Auto-comemorativo

Quem sois vós? O que é que fazeis?
Sois poeta ou poetisa! Fazeisa língua reviver!
Escrever, essa é sua verdade. Pensar, sua vontade.
Debalde teimam-lhes insônias, enxaquecas, chagas, dores, males; em cada tecitura brotam-lhes belezas, fantasias, maravilhas, sublimidades, júbilos.
Teus temas prediletos: o amor, a natureza, a mulher, a própria vida e escrevedura. Tantos...sempre há algum. Alguém que nos leia, isso é até confuso afirmar, mas - ora, convençamo-nos - há gente para ler poesia também.
O nosso ofício é semelhante ao dos palhaços, dos atores, dos cantores, dos pintores, dos dançarinos, dos contadores de estórias, ... conquanto seja até em às vezes sentidos mais uma miscelânea de cada coisa dessas, nos limites da linguagem por escrito, verbal.
Demo-nos, porventura, estes congratulatórios; porque o que nos fora presenteado como dom é para ser em prol dos que se prestam a ler, encucar, decodificar significações as quais lhes desejarem e cuja finalidade seja o apuro da razão pela emoção, então ainda da alfabetização artística pelo atento leitor com palavras, o que é senão luta com o próprio povo.
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quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Piauís

Feriado no Dia do Piauí - 19 de outubro

Piauienses: nossa pátria embandeirada hoje neste Estado é.
De boiada em boiada achegou-se a nós algum progresso póstero talvez.
De luta inisonômica entre peões do mato, vaqueiros de currais, lavradores de eiras e artesãos da vária fauna-flora engendrastes com fervor de águas sob sóis os restos de seres humanos, de fazer ter jus à província para os seus mesmo, ante absolutisado governo metropolitano luso.
Com o encanto pela cana de açúcar em pães agridoces, as hortifrutas dos cerrados no trópico bêerreobradas, além dos relorotados contos agropecuariextrativos natos; fez-se no curso de algumas épocas e por alguns sítios, campinas, margens, pastos, teu cantado e exaltado rumo.
No passar de gentes civilizadas, sistemas de mundo e figuras de estilo vais te camuflando, metamorfoseando e evoluindo gradativo, precavido, à sombrinha, sem pompas.
As cidades, os interiores, todo o povo que te conhece: querem-te em bem aventuranças, em ascendência. Quem nos viu lutar unidos, vê e verá; nos ouviu marchar ordenados, ouve e ouvirá; nos aspirou suar encampestrados, aspira e aspirará; nos sentiu vibrar amados, sente e sentirá.
Num presságio alhures ou num sonho qualquer, penso que o Piauí não é feito só de rios, dunas, pedras, serras, chapadas, campos,..nem tampouco fazendas, igrejas, praças, ruas, edifícios, comércios...
A tua personalidade enquanto parte duma nação, de povo e população autônome, singular, insígne e labutante é-lhe carácter diferenciante, dentre o emaranhado de outros que faz parte de tamanho país. Sem forçada expressão, você encarna e espiritualiza um destino, um provérbio quotidianizado: lutar pela livre vida, pelo arbítrio subsistível; daí te susténs a existência toda.
(...)
Que nos faltem conhecimentos e viagens por ti, isto é correto alembrar-me. Por todavia, inaprovo gente de fora ou forasteiros adentrados quererem dividir-te em Gurguéia e Piauí: pois se não fora através daquela luta unir teu desejo ideal e realizar tanta constituição, de atos e de justiças, para agora desmancharem-no?!
Isso é de uma mesquinharia, de um zé povinhismo travestido pelos hipócritas intrusos que chega a tremelicar nossos punhos para outra luta, agora também moral e vernacular! Que eles, se burlam a lei instiucional, saibam o qüão atocaiados poderão ser, só o que tenho a declarar.
JotaPê
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domingo, 15 de outubro de 2006

Tristan Tzara possessuído em mim


Dadaísmo personalizado:
O discurso do método apoteóptico matrixiano

sim problemas da softwarenet interconexion
mas, a vida é plena, nunca sobeja para os que a sovinam!
só basta para quem extrapola-a!
esquece, trosvarios
é que procuro um método dadaísda de escrever;
a ordem, a lógica não importa;
o mister máxime é misturar o que pintar,
que vier mesmo da idolatraria animaquinal.
O método é desencaminhado assim:
pegue um punhado de mundo,
misture com um farto bocado de imaginação,
recheie com duas camadas
em mosaico de bastante emotividade
com racionalismo ilustrado
decorado pelas figuras: estilo, textropos, sotaque e linguagem;
polvilhe com pitadas do acauso, iluminárias, modismos e neologísticas.
Ah, para findar o começo: semantelexemas, vocábulos e morfossintaxes à compugosto.



JotaPê
15/10/2006
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