Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Carlos Castello Branco: personagem da história jornalística brasileira


Carlos Castello Branco: personagem da história do jornalismo político brasileiro Partindo de Teresina ainda adolescente para cursar a faculdade de Direito em Minas Gerais, Carlos Castello Branco começa a trabalhar a partir do jornal A Mocidade. A partir de então, não para de colaborar e laborar com imprensa. Tão logo se forma, logo configura-se que seu lugar é na imprensa mesmo, o ramo jurídico estaria sim presente – mas nos textos jornalísticos. Castellinho – como era apelidado carinhosamente pelos colegas – passou por várias editorias, chegando a assumir a secretaria de redação de O Jornal, já em 1945; todavia, fixando-se na história em sua passagem pela editoria de política haja vista sua versatilidade e competência ao lidar com os temas mais palpitantes da área. Quando da organização do jornal o Estado de Minas sob o condomínio de propriedade dos Diários Associados, Carlos Castello Branco exerce papel de destaque assumindo a chefia em 1945 e supervisionando ainda a parte da editoria de política deste jornal, um dos três mais importantes em termos de vendas e poderio ideológico nacional; também colabora com a revista O Cruzeiro com reportagens políticas de destaque neste periódico – que também fizera parte do grupo d’Os Associados. Nos é resgatado no livro Chatô – O rei do Brasil (1994) de Fernando Morais, em sua página 445 o belíssimo e impagável diálogo entre Carlos Castello Branco e o censor a mando do governo ditatorial Ataliba, na redação do Estado de Minas: “ Castelo transmitiu de bom humor a ordem de Chateubriand ao censor: -- Não, Ataliba, hoje você não vai ler o jornal aqui. Se você quiser ler o Estado de Minas vai ter que comprá-lo na banca amanhã de manhã. Ataliba se levantou, pegou o paletó e deixou no ar uma frase profética: -- Já entendi tudo, eu vou me embora. Mas não tem importância, um dia eu volto.” Um parênteses sobre este que foi um dos principais patrões de Castellinho é que ele – Assis Chateaubriand Bandeira de Mello por vezes, quando necessário se fizera, assinava por anagramas ou pseudônimos, como “Visconde de Castellomelhor” em uma alusão cifrada ao castellano (como se fora um título honorífico de um nobre de outro país ou nação) e em brincadeira escrachada ao regime governamental remontando ao período monárquico ou imperial do país. O jornalismo do segundo quartel do século XX, isto é, após a revolução de 30, percebe melhorias bem significativas e Os Diários Associados são comprovação disto: Chateaubriand iniciava reformas e renovações em todo o Brasil a seus veículos, entre jornais e revistas. De acordo com o livro Chatô – O rei do Brasil (1994) de Fernando Morais, em sua página 346: “ E nessa época começam a aparecer nos Associados personagens que anos depois seriam reconhecidos como alguns dos maiores nomes da literatura ou do jornalismo brasileiros, como os escritores Manuel Bandeira, Gustavo Barroso, Graça Aranha, Viriato Correia e os jornalistas David Nasser, Edmar Morel, Alex Viany e, pouco tempo depois, Millôr Fernandes, Carlos Castello Branco e Frederico Chateubriand – o ‘Freddy’, filho de Oswaldo Chateaubriand e um dos grandes responsáveis pela transformação de O Cruzeiro em uma das mais importantes revistas do Brasil neste século [ XX ].” (grifo e acréscimo nossos) Carlos Castello Branco também era conhecido por sua amizade e respeito pelos colegas de profissão: muitas vezes em situações consideradas vexatórias para o momento soube equilibrar os ânimos tensos entre os polos em disputa; fosse o patrão enfurecido contra um repórter, fosse uma autoridade contra um jornalista no exercício da profissão. Por João Paulo Santos Mourão. 24/09/2013.

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Poesia para Nelson Mandela: Bandeira informalíssima do brasileiro

Bandeira informalíssima do brasileiro

O pano verde da sinuca (de jogar) do bar
A faixa amarela (de cobrir) a banca de camelô
Um forro (de crochê ou tricô) azul do móvel
Uma régua marca página (de livro) branca
Outra linha preta de alfaiataria usual
Outro pincel cinza cintilante universal.
E o tinteiro verde Amazônia em pulso...
O mastro destes elementos que juntos
Formam uma bandeira do Brasil: um ipê!
A terra, o mar, o ar, a seiva, o fluído, o fragor.
Tudo é pindorama, tudo é Vera Cruz, tudo é Brazil,

Tudo é-nos representativo...


Dedicado ao grande líder mundial o sul-africano Nelson Mandela, luto mundial de sete dias.

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A Vinícius, poeta ideal

(João Paulo Santos Mourão)
Teu tempo é quando, pontuastes.
Pois somos, contigo, pessoas de cada temporar.
Teu espaço é algures ou alhures, vivificastes.
Pois estamos, contigo, gentes de todo lugar.

Para além do gabinete e do expediente
Tua diplomacia se faz nossa em praças e cotidianos.
Superaste a mesura de leis e convenções palacianas;
Tua etiqueta se faz em (bossas nossas) vossas músicas e artes outras
[mister cinema e teatro.

Manhosa e diligentemente desengarrafa cães
De vidros, cantis e copos quadrados chatos...
Pousa e caligrafa aos papéis suas prisões:
Qualquer palavra presa num papel comum
Contigo logo ganha liberdade entre os poetas;
Aí os alegres libertos cachorros são soltos,
Bebuns (e) intelectuais soltam o verbo.
Com eles, substantivos à paisana, adjetivos
E advérbios em traje esportivo e os pronomes:
Estes sempre nus e sem vergonhas, à praia!


28/05/2012 ~ 07/09/2013

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O que é cultura - um exercício jornalístico

O que é cultura?

Começaremos nosso texto a partir de duas frases coletadas de depoimentos de duas pessoas indagadas a definirem o termo cultura apenas com base em seu acervo pessoal, sem qualquer consulta outra ou a diverso mecanismo de informação.
Cultura são os conjuntos de crenças e tradições que as pessoas têm. (mulher)
Cultura é uma arte desenvolvida por um grupo de pessoas de uma determinada região relacionada a costumes. É um patrimônio de conhecimento e ações de pessoas ou por regiões. (homem)
Notamos que para a mulher, a noção de cultura apresentada foi aquela mais simples e ligada aos elementos tradicionalmente evocados numa pergunta “à queima-roupa”: a lembrança das crenças e tradições denota a ligação com o passado, com o elemento anterior que se prolonga através das gerações via mediações e herança cultural.
Já no caso do homem, pode-se entender que houve um pendor mais acentuado ao âmbito do artístico, do folclórico – enquanto saber artístico de um povo dimensionado em uma época e num local – em muito referenciado ao elo da preservação de bens seja materiais e/ou imateriais no que diz respeito a patrimônio de um povo, uma população.
Aí temos exemplos clássicos de definição de cultura que têm por base as lições aprendidas em casa, as aulas escolares, nas quais o que mais se releva no tocante a definição do termo cultura é mesmo essa ligação ou linkagem com hábitos, atos e modos de viver do passado que por sua importância sócio-histórica foram transmitidos às outras gerações que foram vindo até os dias de hoje.
Exatamente neste ponto começam a tomar forma as inextrincáveis relações entre cultura e comunicação, como diz Lúcia Santaella. Pois, desde uma urna funerária achada em um sítio arqueológico até as novas fronteiras do universo humanamente conhecível representam muito bem esta relação.
Para seguir a linha de raciocínio: se para mim uma entrevista radiofônica, uma reportagem televisiva, uma capa de revista, um suplemento de um jornal impresso, a página principal de um sítio web... enfim, são elementos de cultura porque estou inserido neste nicho prfissional e é neste meio em que vivencio as minhas experiências com as pessoas tomadas individual ou coletivamente, temporal ou espacialmente, para um voyer ou um flaneur – por exemplos, as experiências que mais o interessariam culturalmente em muito diferem das minhas, posto seu distinto papel ou atitude ética ou social.
Mais: Se para mim um documentário etnográfico – que levou meses da concepção e do storyboard até a finalização e a distribuição – é um produto da cultura, para um eremita que escolheu viver num mosteiro isso não é cultura; pois para ele cultura é dedicar-se a liturgias, artes e ofícios sacros.
Gostaria de adicionar aqui um exemplo incrível que me surgiu no meio da reflexão sobre este próprio texto e que vai ser a minha resposta atual para a pergunta “O que é cultura?”. Falarei Do traje e dos modos do jornalista universitário. Quanta carga de conteúdo e quanto discursivo texto (em sentido lato) há nessa perspectiva de análise! Pois, senão, pensemos: Quando o jornalista acorda ele já inicia seu trabalho, já está atento e planejando a agenda do dia de cobertura.
Segundo os manuais e livros de etiqueta jornalística, a indumentária deveria ser o máximo possível neutra, social, limpa e arrumada. O mesmo se aplicando a cabelo, barba, unhas, adereços, etc. Mas então, como é que o jornalista poderá lidar com seus entrevistados tão díspares e diversos ao longo do dia de trabalho, sempre com o mesmo uniforme ou “farda”? Ele não poderá, suponhamos, ir à reunião do Conselho Departamental ou com a Reitoria da Universidade de camiseta, calça surrada rasgada, chinelos por exemplo. Mas tampouco não poderíamos compreendê-lo ir a uma manifestação estudantil do DCE indo de casaco, terno, mocassins lustrosos, gravata de cetim e outros adereços de luxo.
Isto representa, enquanto choque cultural, a diferenciação em crise de valores informais e formais com os quais o jornalista tem de lidar cotidianamente, hoje e talvez sempre. Então, opta-se por um meio termo: nem de mais informal, nem de menos formal – mediano: jeans luxo, camisa social sport fino, sapatenis e por aí vai.

Quero concluir a dizer que acredito que a cultura é a própria comunicação posta em movimento nas dimensões de tempo, de espaço, de linguagem, de povo ou grupamento humano. Para mim, quem define mesmo o que é a cultura somos nós, identidade cultural plural, povo, nação, regionalidade, localidade, através de nossas criatividades e estalos de ideias que surpreendem alguém agora e amanhã – através da mídia – a muito mais gente.

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

DOC ESPORTE: O ESPETÁCULO DO TELEJORNALISMO ESPORTIVO PIAUIENSE


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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

E a Teresina palhaça? Parabéns!?

Teresina Palhaça (João Paulo S. Mourão & Rubens Figueiredo) © ℗₢

O circo de verdade luta para se manter vivo e o reto de nós sofre com os "palhacismos" das "otôridades".
Teresina palhaça
Teresina palhoça
Teresina só choça
Teresina só troça

Teresina estardalhaça
Teresina é de cachaça
Teresina se congraça
Teresina só desgraça

Teresina de arruaça
Teresina é de roça
Teresina trespassa
Teresina descompassa

Saia dessa Teresina!
Teresina, saia dessa!

Dessa vida chinfrim de palhaça
Desse jeito mesquim de palhoça

Assim, você é caça
Assim, você é coça


Disso não passa
Dessa não posso

Teresina palhaça
Teresina palhoça
Teresina só choça
Teresina só troça

Eu palhaço
Tu palhaça
Ele ou ela palhaços

Não precisa praça
Nem precisa graça
Pois tudo vira troça
Na nossa palhoça
Na Teresina palhaça

Ô gente palhaça
Ô vida palhoça
Farrapo de palhaço
Trapo de palhoça.
Oca, ôca.

João Paulo S. Mourão & Rubens Figueiredo © ℗ ₢

02/04/2013

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

manifestandum

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C O M U N I C A D O
As pessoas estão a se manifestar; desta feita, sobre o aumento das tarifas de passagens de ônibus, trens, embarcações e aeronaves, etc. de transporte público coletivo.
A população aqui em Teresina, por exemplo, se indigna e manifesta que ao longo desta semana organizará toda sorte de atos e movimentações públicas: - em prol do movimento passe livre - aos estudantes de quaisquer níveis; passe diferenciado aos sábados, domingos e feriados; passe diferencial a prioritários segmentos sociais; etc.
 A concentração acontecerá nesta próxima quinta-feira, 20 (vinte) de junho de 2013, na avenida (boulevard) Frei Serafim s/n centro desta capital.
Se você apoia ou desapoia o assunto, manifeste-se, indo ou não ao local de concentração; se tem algo a dizer ou expressar, a hora e o local são oportunos.
O ato é organizado pelos movimentos estudantis da grande Teresina e estado do Piauí, da vizinha Timon do estado do Maranhão, além de outros usuários ou passageiros que precisam e utilizam-se cotidianamente do transporte público coletivo na capital e cidades polo nos territórios do estado.

(ANÔNIM@S)

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

SPOT MATIZES PI



SPOT MATIZES – SEMANA DO ORGULHO DE SER

Respeito é bom e eu gosto de ser! (E você?)

De 25 a 30 de agosto

9ª semana do orgulho de ser

Realização e organização:
grupo Matizes

informações:

Marinalva Santana - Coordenadora de Comunicação do Matizes - 8815-4336/9991-3782







SPOT MATIZES – SEMANA DO ORGULHO DE SER

Segue a programação provisória da 9ª Semana do Orgulho de Ser.
cordialmente
Marinalva Santana - Coordenadora de Comunicação do Matizes - 8815-4336/9991-3782
                                                                                                                                 
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ATIVIDADES DE MOBILIZAÇÃO PARA A 9ª SEMANA DO ORGULHO DE SER
A partir de 20 de julho
·         Atividades de divulgação em praças e outros logradouros públicos de Teresina:

03 de agosto
16h – Caranguejada de Lançamento da 9ª Semana do Orgulho de Ser – Barão do Caranguejo (Barão de Gurgueia, 980)
05 a 09 de agosto
·         Visita aos órgãos ou entidades parceiras c/ distribuição do material promocional do evento
10 de agosto
21h – Festa “No tempo do Cutruco” (homenagem a LGBT precursores na luta por direitos) – Zum Zum Bar
19 a 24 de agosto
● Visita a jornais, rádios, tv’s e portais de Teresina

21 de agosto 
19h - Show Boca da Noite - Espaço Osório Jr.


PROGRAMAÇÃO DA 9ª SEMANA DO ORGULHO DE SER
25 de agosto
16h – Cãominhada em defesa dos animais
26 de agosto
10h – Debate: Políticas públicas e cidadania LGBT: avanços e desafios
27 de agosto
 9h - Perfomance Teatral:  Homofobia e Casamento Homoafetivo - Local Palácio Pirajá - Grupo de Teatro da UESPI e Programa de Assistência ao Servidor da UESPI - PASSOS
9:00h ás 12:00h - Roda de Conversa: Desconstruindo o Gênero – coordenadora: Maria Laura dos Reis (Grupo Piauiense de Transexuais e Travestis) – Local: Centro de Referência LGBT Raimundo Pereira
28 e 29 de agosto
5º Encontro Piauiense de Mulheres Lésbicas e Bissexuais
6ª Semana Universitária do Amor de Iguais – Auditório Noé Mendes - UFPI
Mostra de Filmes – Tela Sociológica -  Auditório Noé Mendes - UFPI

28 de agosto

Oficina de formação para professores da rede municipal de Teresina – Tema: Educando para a diversidade – Profª MsC. Dayana Brunneto (Secretaria de Educação do Paraná e Liga Brasileira de Lésbicas)

29 de agosto
Seminário de formação – Público-alvo: servidores dos CREAS de Teresina - Auditório da SEMTCAS
10h - Palestra: Educação para as Diversidades - Palestrante Prof. Dr. Luciano de Melo Sousa - Local: Laboratório de Artes - Campus Torquato Neto/UESPI
SESSÃO DE CINEMA E RODA DE BATE PAPO
Gênero e Orientação Sexual na Tela”
Local: Sala de Vídeo do CCECA – UESPI (Campus Torquato Neto
Dia 26/08/2013
9h - Filme “Delicada Atração
15h - Filme “Orações para Bobby
18h30min - Filme “ O Padre
Dia 27/08/2013
9h - Filme Loving Anabelle ”
15h - Filme Assunto de Meninas
18h30min - Filme Viola Di Mare
Dia 28/08/2013
9h - Filme As melhores coisas do mundo
15h - Filme Loving Anabelle ”
18h30min - Filme Delicada Atração
30 de agosto
9h - Palestra "AIDS nas velhices" - ministrante: Susane Castro (Doutoranda em Políticas Públicas - UFPI)
11h - Lançamento do livro AIDS nas velhices, de Susane Castro (Doutoranda em Políticas Públicas - UFPI)


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sexta-feira, 19 de julho de 2013

ENECOM PIAUÍ 2013: desconstruindo diretrizes



ENECOM

A Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social – ENECOS
Comissão Organizadora do 34° Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação Social – ENECOM

34º ENECOM

Começa neste sábado e acontece entre os dias 20 a 27 de julho, na UFPI, o 34º Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação – ENECOM, organizado pela Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOS). 
Tema central “A comunicação (Des)construindo diretrizes” - a Qualidade de Formação do Comunicador Social.

Quase 600 estudantes de todo o país já confirmaram presença no encontro. É com esse tema que se pretende ocupar as ruas no dia 26 de julho e dialogar com a sociedade teresinense sobre o caráter da mídia tradicional, que desconstrói cotidianamente as lutas do povo brasileiro, seus direitos e suas necessidades.

Inf.
Comissão Organizadora do Enecom Piauí 2013

















Carta-convite

Quase 600 estudantes de todo o país já confirmaram presença no encontro, que tem como tema central a Qualidade de Formação do Comunicador Social. Como de costume, os encontros nacionais da ENECOS reservam um espaço na sua grade de programação direcionada a uma atividade de rua. Em 2011 gritamos “Pare Belo Monte” pelas ruas de Belém do Pará, ano passado exigimos do Governo Federal a imediata Democratização da Comunicação em um grande ato pela esplanada dos ministérios. 

Agora, o ENECOM acontece em um momento diferenciado na história do nosso país, onde tal apatia que diziam assolar a juventude brasileira foi deixada de lado e trocada por muita disposição de questionar as injustiças sociais e de ir pra rua lutar por um futuro diferente. Este Ato não poderia deixar de refletir esse momento e de colocar em cheque o papel da grande mídia nesse processo, que manipula a opinião pública diante do maior ascenso de massas dos últimos 20 anos no Brasil. 

“A comunicação (Des)construindo diretrizes”. É com esse tema que pretendemos ocupar as ruas no dia 26 de julho e dialogar com a sociedade teresinense sobre o caráter da mídia tradicional, que descontrói cotidianamente as lutas do povo brasileiro, seus direitos e suas necessidades. Sabendo que a omissão do Governo Dilma (PT) diante disso e ausência de uma política efetiva de democratização dos meios é circunstancial para a manutenção desse modelo de comunicação.

Nesse sentido queremos reiterar esse convite e dizer que é de extrema importância a participação dos movimentos sociais, populares, estudantis, sindicais e partidos de esquerda. Isso por que entendemos que luta do povo brasileiro precisa ser feita de forma organizada e consequente, debatida nas bases das escolas e categorias e construída coletivamente.
_____________________________________
Comissão Organizadora do ENECOM


-- 
Comissão Organizadora do Enecom Piauí 2013

E-MAIL: c.oenecom13@gmail.com

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