Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

sábado, 22 de setembro de 2007

Extremos na tele


Começo por uma revolta de opinião. Qüão horrível perceber a super exploração de sentimentalismo humano para matérias mediocremente babacas, especialmente na tv [Até porque nos outros meios não tem tanto espaço pra esse tipo de retorno, nem seus públicos contratariam-nos nessas idênticas condições]. Mas dá pra filtrar e coar alguma vídeo-publicação que simplesmente faça o trabalho de informar, com alguma sorte e ocasionalidade.

Assistindo à tv hoje, o que vejo: Deficientes Físicos - como os cadeirantes no programa do Mariano na Antena 10, me fazem perceber que seria muito simples fazer uma matéria isenta e ser socialmente engajado nas suas aplicações práticas do jornalismo com o fim de utilidade pública junto à população e retorno da audiência, do setor financeiro da empresa [já que empresas pra cadeirantes apareceram] etc.

Por outro lado, hoje à noite, na mesma emissora, contudo na rede nacional, Record, no programa O melhor do Brasil, houve uma filmagem explorando mesmo um casal de namorados [e nesse programa há um quadro chamado "vai dar namoro" que passava nesse momento] na Sociedade Pestalozzi, tratando-os quase como crianças extraterrestres, na minha singela compreensão enquanto mero tele - não guiado - espectador. E depois vem a campanha de doação pra Instituição, semelhante a um comercial de produto em telemarketing.

Quero dizer: é sempre 8 ou 80? Boníssimo ou péssimo?!
Não aguento me estender muito nessas análises; me sinto odiável, repelível, chateante. Mas quando ouço em todo lugar as pessoas culpando a mídia pelos erros de todos nós - quer sejamos profissionais ou pessoas comuns, aí que a paciência briga com a minha bonança habitual pra valer.
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