os jornalistas investigativos
eles foram separados por mais de 10 anos de vida, não possuíram
reportagens em comum - mas se debruçaram sobre a mesma e perigosa área: o
jornalismo investigativo.
para a cúpula da imprensa provincial eram obstáculos, eram desordeiros,
eram problemáticas a toda hora.
para a cúpula do poder político reinante eram corpos a enterrar; mas
mesmo assim, eram bocas a calar, ouvidos a cerrar e olhos a fechar, além de
peles a dissolver e cérebros a liquidar.
para a justiça, eram reencarnações de heróis não gratos em nenhuma das
altas távolas e rodas sociais do lugar, meros problemas de despachos
peremptórios.
um nos anos 80 outro nos anos 90; mas parece que vivíamos nos rádio,
tele e jornal espectadores atuais, inclusive de portal - nao pra outro mundo,
mas para o mesmo estado de coisas.
a morte os separou da rotina e do trabalho jornalístico, mas suas vozes
ainda ecoam nos corações, mentes e memórias de muitos que os viram, ouviram e
leram.
Donizetti Adalto e Helder Feitosa.
Essas poucas linhas para V.S.ªs, vocês merecem este relembrar
caritativo.
14/03/2011
S/N JPSM
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