Caro Torquato III
Caro Torquato,
A clausura prende por um modo mas pode servir de libertação
por outro.
Há cerca de 27 anos e nove meses de vida neste corpo, neste
planeta, nesta época,
não fui ainda elucubração filosófica de propaganda em
interprograma midiático;
mas já hei sentido o quanto a nossa geração fez por merecer
o mundo que aí é e está.
Alguns anos atrás, talvez um quinquênio ou uma septena não
me recordo bem
(sete anos é um número
até mais significativo),
senti as reações cósmicas e siderais de modo ambiguo e
estranha aos meus nervos;
senti comunicações além do que meus estudos e aprendizagens
me o permitiam até então
partículas atômicas, corpo, alma, espírito e outras
sensciências abriram-se-me aí.
Apesar do receio lógico que isto causa, de princípio
resignei-me disto a mim somente;
pois no atual estado de gentes e cousas mundanas em que me
situo
é raro um encontrar
com quem repartir tais conexões ou contatos além do comum sensível.
Restara-me o consolo de buscar nas filosofias, religiões e
ciências ocultas-mostradas
inclusas aí a ufologia e as atualidades das ciências da
matéria e do abstrato
a estudar os prolegômenos e lições preliminares da sabedoria
universal existente
a tal respeito e
trilhar caminho do conhecimento racional e suprarracional.
Enveredara-me em tais percursos pelo observar paciente e
mensurar isolado do meio,
terreno e supraterreno.
Ainda estou a borbulhar qual feto humano no tocante a tais
novos conhecimentos,
pois sou acadêmico de poucas escolas, colégios e faculdades.
A universidade ainda me é muito recente e nova.
Mas escolhido fui, creio, para resituar-me neste meio;
assim, careço estudar!
Esse papo aqui é muito cabeça pra mim, reconheço.
Mas quem não faz, que compre feito, diz o ditado.
Imagino, logo duvido do existir sem ser humano.
Sem internet
Sem intergente
...
JPSM
dez/jan 2012-2013
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